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29 de outubro de 2009

The Fun Theory 3




Agora é a vez da reciclagem de garrafas!

Fonte: No que dan blogs

28 de outubro de 2009

Ordem e Argumento na Oração!


Por Charles Spurgeon, trecho do sermão nº 700 Order and Argument in Prayer - 15 de julho de 1866 , traduzido por Josermar Bessa

Há uma idéia popular de que a oração é uma coisa muito fácil, uma espécie de atividade comum que pode ser feita de qualquer forma, sem nenhum cuidado ou esforço. Alguns pensam que somente é necessário pegar um livro, utilizar certo número de palavras atraen tes, e assim terá orado, podendo então guardá-lo novamente. Outros supõem que usar um livro é coisa supersticiosa, e aquilo que se deveria fazer é repetir uma série de frases improvisadas, frases essas que viriam à mente de súbito como uma manada de porcos ou uma matilha de cães, e uma vez tendo-as pronunciado com certa atenção, pronto, a oração foi feita.,

Ora, nenhum desses modos de orar foi adotado pelos santos do passado. Parece que eles pensaram muito mais seriamente sobre oração do que muitos pensam em nossos dias. Parece ter sido algo impor tantíssimo para eles - um exercício constantemente praticado, no qual alguns deles atingiram grande eminência e foram, dessa forma, singularmente abençoados. Ceifaram grandes colheitas no campo da oração e descobriram que o propiciatório é uma mina de tesouros inimagináveis.

Os santos do passado tiveram o costume de colocarem em ordem, como Jó, sua causa diante de Deus. Assim como um peticionário não vai a uma corte impulsivamente, sem antes pensar no que vai dizer, mas entra na sala de audiências com seu processo bem preparado, tendo também aprendido como deve se comportar diante da grande autoridade a quem vai apelar, da mesma forma é bom que nos aproximemos do trono do Rei dos reis, tanto quanto possível, com premeditação e preparação, sabendo o que fazemos, qual a nossa posição e o que desejamos obter. Em tempos de perigo e aflição podemos correr para Deus da forma como estamos, assim como a pomba voa para uma fenda na rocha, mesmo que suas penas estejam arrepiadas; mas em tempos normais não deveríamos nos aproximar dEle com espírito despreparado, assim como uma criança não se aproxima do seu pai pela manhã sem antes ter lavado o rosto.

Veja ali o sacerdote; ele tem um sacrifício para oferecer, porém não se apressa para o pátio dos sacerdotes a fim de picar o novilho com o primeiro machado em que puder pôr a mão. Pelo contrário quando se levanta lava seus pés na bacia de bronze, coloca suas vestimentas e se enfeita com seus trajes sacerdotais. Então ele se achega ao altar com sua vítima adequadamente dividida de acordo com a lei. Sendo cuidadoso em fazer de conformidade com o manda mento, mesmo em coisas simples tais como onde colocar a gordura, o fígado e os rins. Ele põe o sangue numa bacia, derrama-o num lugar apropriado aos pés do altar, não o jogando de forma que mais lhe agrade, e acende o fogo, não com chama comum, e sim com o fogo sagrado retirado do altar.

Atualmente todo este ritual foi superado, mas a verdade que ele ensinava permanece a mesma; nossos sacrifícios espirituais devem ser ofe recidos com santo cuidado. Deus nos livre de que nossa oração seja somente saltar da cama, ajoelhar-nos e dizer qualquer coisa que venha à mente. Pelo contrário, que possamos esperar no Senhor com santo temor e reverência.

Veja como Davi orou quando Deus o abençoou - ele entrou na presença do Senhor. Compreenda isso. Ele não ficou de fora a uma certa distância, porém entrou na presença do Senhor e sentou-se (pois sentar-se não é posição errada para orar, ainda que critiquem contra isso) e uma vez sentado, calma e tranqüilamente diante do Senhor, começou a orar. Todavia, ele não fez isso sem antes pensar na bondade divina. Dessa maneira chegou ao espírito de oração. Daí, pela assistência do Espírito Santo, abriu sua boca. Oxalá buscássemos mais freqüentemente o Senhor desse modo!

Davi se expressa da seguinte forma: "Pela manhã ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã me apre sentarei a ti, e vigiarei" (Salmo 5:3). Sempre lhes tenho explicado isso como significando pôr em ordem de batalha seus pensamentos tais quais homens de guerra, ou apontar suas orações como se fossem flechas. Davi não apanhava uma flecha para colocá-la na corda do arco e atirá-la em qualquer direção, mas tendo apanhado a flecha escolhida e a colocado na corda, ele se fixava no alvo. Olhava - olhava bem - para o círculo branco do alvo; mantinha seu olho fixo no mesmo, dirigia sua oração, então puxava o arco com toda sua força e deixava a flecha voar. Uma vez em pleno vôo, tendo ela deixado suas mãos, o que diz ele? "Olharei para cima." Olhava para cima a fim de ver aonde a flecha foi e saber que efeito havia causado, pois esperava resposta as suas orações e não era como muitos que raramente pensam em suas orações depois de as haverem profe rido. Davi sabia que tinha diante de si uma obrigação que requeria toda a sua capacidade mental; ele punha em ordem de batalha suas faculdades e partia para a obra de maneira esmerada, como alguém que cria na mesma e desejava obter sucesso.

Deveríamos tanto arar cuidadosamente como orar cuidadosamente. Quanto melhoro trabalho mais atenção ele merece. Ser diligente na sua loja e negligente no lugar de oração, é nada menos do que blasfêmia, pois é uma insinuação de que qualquer coisa servirá para Deus, enquanto que o mundo deve ter o melhor de nós.

Se alguém me perguntar qual a ordem a ser observada em oração, eu não darei um esquema como muitos têm feito, no qual a adoração, confissão, petição, intercessão e louvor estão arranjados numa sucessão. Não estou convencido de que uma ordem desse tipo tenha autoridade divina. Não é à ordem mecânica que estou me referindo, pois nossas orações serão igual mente aceitáveis, e talvez igualmente apropriadas, em quaisquer formas, posto que existem, exemplos de orações, de todos os tipos, tanto no Velho como no Novo Testamento.

A verdadeira ordem espiritual da oração parece--me consistir em algo mais do que um mero arranjo. É muito apropriado para nós sentirmos que agora estamos fazendo algo real; sentirmos que estamos nos dirigindo a Deus, a Quem não podemos ver, porém que está realmente presente; a Quem não podemos tocar ou ouvir, nem por meio de nossos sentidos perceber, a Quem, entretanto, está conosco tão realmente como se estivéssemos falando com um amigo de carne e osso. Sentindo a realidade da presença de Deus, nossa mente será conduzida pela graça divina a um estado de humildade; sentir-nos-emos como Abraão quando disse: "Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza". Assim sendo, não faremos nossas orações como garotos que repetem suas lições de forma roti neira, muito menos falaremos como se fôssemos rabinos instruindo nossos alunos, ou como alguns fazem, com a aspereza de um assaltante parando alguém na estrada e obrigando-o a entregar-lhe sua bolsa; mas seremos humildes suplicantes, embora ousados, humildemente importunando a misericórdia mediante o sangue do Salvador.

Não teremos a reserva de um escravo, mas a cândida reverência de uma criança, contudo não uma criança impudente, impertinente, e sim uma criança obediente e dócil, honrando seu Pai, e portanto rogando sinceramente, com respeitosa submissão à vontade de seu Pai. Quando sinto que estou na presença de Deus e tomo o meu devido lugar ali, a próxima coisa que faço é reconhecer que não tenho direito algum àquilo que estou buscando e não posso recebê-lo, exceto como um dom da graça. Devo reconhecer também que Deus limita o canal através do qual me concede misericórdia - Ele o fará por meio do Seu amado Filho. Portanto, quero me colocar sob a proteção do grande Redentor. Quero sentir que agora não sou mais eu que falo, mas Cristo fala comigo e que, enquanto suplico, faço-o através de Suas chagas, Sua vida, Sua morte, Seu sangue e Seu ser. É dessa maneira que realmente alcançamos uma ordem na oração.

O que devo pedir? É muito apropriado que, na oração, objetivemos uma grande clareza nas súplicas. Há muitos motivos para deplorar sobre certas orações feitas em público, pois aqueles que as fazem realmente não pedem nada a Deus. Preciso admitir que eu mesmo tenho orado assim, e certamente tenho escutado muitas orações desse tipo, nas quais tive a impressão que nada foi pedido a Deus. Muito de excelentes assuntos dou trinários e experimentais foi enunciado, mas bem poucas súplicas e esse pouco de um modo nebuloso, caótico e disforme. Todavia, parece-me que a oração deve ser clara, o pedir por alguma coisa definida e claramente, pois a mente percebe sua necessidade premente de tal coisa, e portanto deve suplicar por ela. Não é bom usar de rodeios na oração, mas ir direto ao assunto. Eu gosto daquela oração de Abraão: "Oxalá viva Ismael diante de ti!" Ele menciona o nome e a pessoa pela qual está orando e a bênção desejada, tudo isso em poucas palavras - "Ismael viva diante de ti!" Muitas pessoas teriam usado uma expressão cheia de rodeios, tal como esta: "Oh que nossa prole possa ser agraciada com o favor que Tu dispensas para aqueles que..." etc. Diga "Ismael", se você quiser dizer "Ismael"; coloque isso em palavras simples diante do Senhor. Algumas pessoas não podem sequer orar pelo pastor sem usar certos adjetivos de tal forma que pensaríamos ser o bedel da paróquia ou alguém que não poderia ser mencionado tão particularmente.

Porque não sermos claros e dizermos o que pen samos, e pensarmos o que queremos dizer? Ordenar nossa causa nos levaria a uma maior clareza de pensamento. Quando em particular, não é necessário pedir todos os bens possíveis e imagináveis; não é necessário recitar o catálogo de todos os desejos que você tem, teve, pode ter ou terá. Peça o que precisa no momento e, como regra, atenha-se à tua necessidade da hora; peça pelo pão de cada dia - o que deseja no momento - peça isso. Peça-o sem rodeios, diante de Deus, que não repara em tuas expressões rebuscadas, para Quem tua eloqüência e oratória não serão mais do que puro vaidade. Você está diante do Senhor; sejam poucas as tuas palavras, mas seja cheio de fervor teu coração.

Você ainda não terá posto as coisas em ordem quando ti ver pedido o que deseja através de Jesus Cristo. É preciso examinar a bênção que deseja para saber se ela é algo apropriado a ser pedido, pois algumas orações jamais seriam feitas se os homens apenas refletissem. Uma pequena reflexão nos faria ver que seria melhor se certas coisas que desejamos fossem postas de lado. Além disso, podemos terem nosso íntimo um motivo que não vem de Cristo - motivo egoísta - que esquece da glória de Deus e só se preocupa com nosso próprio alívio e conforto. Ora, embora possamos pedir coisas que sejam para nosso proveito, não devemos permitir que nosso proveito interfira, de maneira alguma, com a glória de Deus. Deve haver junto com a oração aceitável o santo sal da submissão à vontade divina. Gosto destas palavras de Lutero: "Senhor, terei aquilo que quero de Ti". "Como você gosta de uma expressão como essa"? -você me pergunta. Gosto por causa do que se segue: "Terei o que desejo, pois sei que a minha vontade é a Tua vontade". Lutero se expressou muito bem, mas sem as últimas palavras teria sido uma ímpia presunção. Quando estamos certos de que aquilo que pedimos é para a glória de Deus, então, se tivermos poder na oração, podemos dizer: "Não te deixarei ir se não me abençoares". É possível chegar a um tal relacionamento íntimo com Deus, e como Jacó com o anjo, podemos lutar e tentar vencer o anjo para não sermos mandados embora vazios, sem recebermos a bênção desejada. Mas antes de chegarmos a essa intimidade, devemos ter a certeza de que aquilo que estamos buscando é realmente para a honra do Mestre.

Ponha estas três coisas juntas:

1) profunda espiritualidade que reconhece a oração como sendo conversa real com o Deus invisível - clareza que evidencia realidade na oração, pedindo por aquilo que sabemos necessitar;

2) muito fervor, crendo que é realmente necessário aquilo que desejamos, estando dispostos a obtê-lo pela oração, desde que seja possível tê-lo por meio da mesma;

3) acima de tudo isso, completa submissão, deixando-o ainda com a vontade do Mestre. Tudo isso deve ser amalgamado e então terá uma idéia clara do que é ordenar sua causa diante de Deus.


Ainda mais, a oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode orar, é que realmente está fazendo as melhores orações. As vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em suas súplicas e seu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo.

Fonte: Josemar Bessa
Via: SolaScriptura

27 de outubro de 2009

Avalie o Preço/ C.H. Spurgeon




Houve época em que o simples fato de optar pela religião evangélica equivalia a colocar a cabeça a prêmio. No século XV, Carlos V, o imperador espanhol, queimou milhares de evangélicos em praça pública. Seu filho, Filipe II, vangloriava-se de ter eliminado dos países baixos da Europa cerca de 18 mil "hereges protestantes". Para fugir da perseguição implacável, outros milhares de cristãos foram para a Inglaterra. Dentre eles, estava a família de Charles Haddon Spurgeon, o homem que se tornaria um dos maiores pregadores da história da igreja - O Príncipe dos Pregadores.

Fonte: Josemar Bessa/Youtube
Via: VemVerTv

26 de outubro de 2009

É pelo amor que somos reconhecidos como discípulos de Cristo!


“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13 : 35)

Quando se discute com algumas pessoas sobre usos e costumes algumas costumam apelar para o argumento de que se a pessoa não os cumprir não terá diferença visual dos não-crentes e por isso não será reconhecida como crente.

Para Jesus, porém, o que importava não era o que a pessoa parecia ser e sim o que ela era de verdade.

O que importa é o fruto e não as folhas.

“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João 15 : 8 )

O que importa é o amor.

Ele é o fruto que deve haver em nós.

Não o amor conforme a visão mundana (natural) mas o amor conforme o Evangelho.

O amor segundo o Evangelho e suas subdivisões podem ser conhecidos em passagens como essa:

O amor é sofredor, benigno; não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (I Coríntios 13 :4-8)

Entender isso nos faz ver que o amor é suficiente pois engloba tudo o que precisaria ser englobado.

Não há como alguém dizer, por exemplo, que crer no amor como forma de reconhecer um discípulo abriria brecha para alguém alegar que já tem amor e por isso pode agir de maneira indecente.

Quem tem o amor segundo o Evangelho já tem a consciência de que não se deve agir de forma indecente.

Quem tem o amor segundo o Evangelho não precisa de regras para tudo, pois “Contra estas coisas [as subdivisões do amor] não há lei.” (Gálatas 5 : 23)

Fonte: Blog do Roberto Soares

25 de outubro de 2009

Deus Também Fecha Portas!!!

Gostamos de portas abertas.



A porta fechada nos desespera, nos dá insegurança, medo e às vezes revolta. Em nossas orações costumamos pedir a Deus que abra portas e não que feche portas.

Muitos acreditam que Deus não fecha portas, que ele somente abre, mas é certo que Deus fecha e mantém fechadas muitas portas em nossas vidas.

Deus fechou a porta diante do apóstolo Paulo, quando este pediu que Ele lhe tirasse o espinho da carne. Deus fechou a porta a Moisés, quando não permitiu que ele entrasse na terra prometida. Deus fechou a porta de uma geração inteira, que morreu no deserto, antes de ver a Terra Prometida.

Deus permanece hoje fechando portas e as portas que Deus fecha devem permanecer fechadas. Deus fechou uma porta perante Jonas. A porta de seu preconceito contra os Ninivitas. Jonas foi lá e quiz arrombar a porta que Deus fechou, resultado? Deus fechou novamente, pois deveria permanecer fechada.

Agimos muitas vezes como Jonas. Não seria melhor deixar a porta fechada e encontrar aquela que Deus tem mantido aberta para nós?

Não creio que determinar a Deus a abertura de portas, como é feito por muitos, seja correto. Precisamos pedir a Deus que mantenha fechadas as portas que devem ficar fechadas, mesmo que isto custe a nós algum sofrimento, pois, afinal, Deus é quem sabe quais são as portas que devem estar abertas e aquelas que devem permanecer fechadas. Confiamos ou não em Deus?

“Atenta para as obras de Deus, pois quem poderá endireitar o que ele torceu?” (Eclesiastes 7. 13)

O que aconteceria conosco se entrassemos pelas portas que Deus fechou?

Fonte:
Esboçando Idéias

23 de outubro de 2009

Você Seria Capaz de Amar um JESUS Assim??



Assim???


...E assim???



“E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar em mim”

(Mateus cap. 11 vs 6)



21 de outubro de 2009

The Fun Theory 2



Depois do primeiro vídeo das escadas agora é o da concientização do uso das lixeiras!

Fonte:No Que Dan Blogs

12 de outubro de 2009

Um Fio de Esperança!!!!

Por: Eleny Vassão de Paula Aitken

Recorrer à mensagem do livro de Jó pode ajudar em redefinir as perspectivas de vida após as esperanças desmoronarem.

"Eu pensava assim: 'Viverei uma vida longa e morrerei em casa, com todo o conforto [...]. Todos só falarão bem de mim e eu serei sempre vigoroso e forte. Eu sorria para aqueles que tinham perdido a esperança; o meu rosto alegre lhes dava coragem [...] e os consolava nas horas de aflição."
(Jó 29:18-20,24,25)
Vivemos pensando que o sofrimento só alcança a casa do vizinho. É como se nós, que conhecemos ao Senhor, estivéssemos imunizados contra o mal por nossa fé, por uma capa protetora de nossa vida de justiça, crendo que nada atingirá a nós ou aos nossos filhos.

Mas a vida não é assim. Mesmo que isso nos agrade e nos ofereça certa segurança, a Bíblia não prega tal mensagem falsa. O sofrimento faz parte da vida e, dependendo da maneira como o encaramos, ele pode nos abater, deixando-nos amargurados e sem fé, ou nos forjar no cadinho das aflições, fazendo-nos fortes e maduros, mais semelhantes a Jesus.

Jó, reconhecido por Deus como o homem mais justo da terra, pensava ser alguém imune à dor, até que o mal lhe sobreveio. Diante de sua experiência, temos que nos perguntar: "Qual seria a minha reação se fosse comigo? O que eu faria se voltasse para casa no fim do dia e descobrisse que ela não existe mais?"

Nancy Guthrie, autora do livro Um fio de esperança, tinha uma vida estável, feliz, na qual tudo corria bem. Ao estudar o livro de Jó na Escola Dominical, encantava-se com a sua vida e a reação que ele teve à dor e à perda. Passou, então, a questionar-se: "Será que eu reagiria da mesma forma a uma tragédia?" Ela mesma conta: "Também me questionei se eu possuía o tipo de fé capaz de suportar aflição extrema e imerecida, uma fé que persiste mesmo quando não há mais nenhuma esperança".

Seu questionamento tornou-se real e prático quando Hope, sua segunda filha, nasceu: "Depois do parto, os médicos começaram a encontrar algumas 'pequenas' anomalias em nossa filha. Aturdidos, mal ouvimos a última informação: a maioria dos bebês com essa síndrome vive menos de seis meses. Não há tratamento, não há cura, não há sobreviventes".

Transtornada, Nancy lembrou-se de sua admiração pela reação de Jó e viu que sua fé estava sendo testada.

Jó nos mostra como uma pessoa de fé reage quando seu mundo desaba. Hope veio a falecer depois de poucos meses e uma nova prova se apresentou: "Será que a nossa fé em Deus nos ajudará a sofrer menos? Sem dúvida, ela nos deu força e ânimo extraordinários enquanto estávamos com Hope. E é um consolo saber que ela está no céu. Graças a essa fé, não somos consumidos pelo desespero, mas a fé não torna o sofrimento menos intenso".

"É por isso que me espanto quando penso na história de Jó. Sua reação inicial à perda vai além da agonia e da lamentação. Diante da calamidade que lhe sobreveio, Jó se prostrou diante de Deus em adoração [...]. Somente uma pessoa que compreendia a grandeza de Deus poderia tê-lo adorado em meio a tanta dor."

Chorar junto é consolar
Trabalhando há vinte e cinco anos no ministério de Capelania Hospitalar, deparamo-nos diariamente com o sofrimento, em seus mais variados estágios. Ao ver a dor em nossos pacientes e em seus familiares, como a autora deste livro, somos lembrados que, mesmo sendo crentes em Cristo Jesus, temos corpos frágeis como o dos demais mortais e passamos a nos questionar sobre como enfrentaremos o dia mau, quando ele nos alcançar.

Dar ouvidos e orar pelos nossos enfermos hospitalizados, oferecendo-lhes conforto e esperança na Palavra de Deus, é uma coisa. Mas eles estão cansados de ouvir pregações. Querem mesmo é saber se esse Deus é real e se ele tem agido de maneira confortadora em nossos momentos de sofrimento. Nossas vidas, atitudes e reações têm de falar mais alto.

Temos, muitas vezes, grande dificuldade em consolar. De maneira distante e impessoal, até mesmo rude, questionamos: Por que chorar? Você não sabe que ele já está no céu, muito melhor do que nós? Por que esta cara triste? Você não tem fé?

É interessante perceber, na Bíblia, que o próprio Jesus chorou diante de seu amigo Lázaro, mesmo sabendo que tinha todo o poder para ressuscitá-lo dentre os mortos. Ele se identificou com o sofrimento humano, compartilhou da dor daqueles que estavam passando pela perda. Em Jesus temos o nosso modelo. Mas como podemos confortar de maneira prática?

Em Um fio de esperança, Nancy comenta: "Na verdade, quem chora conosco nos mostra que não estamos sozinhos. Muitas vezes, sinto como se estivesse carregando um grande peso e, quando outros choram comigo, é como se carregassem parte dele. Talvez essa seja a coisa mais importante que alguém pode fazer por mim".

Consolar é, também, encontrar maneiras palpáveis e úteis para socorrer aqueles que estão atravessando o Vale de Baca.

A autora continua: "Felizmente, não me vi cercada por um bando de consoladores incompetentes. Pelo contrário, fui abençoada com várias pessoas que não apenas tinham palavras certas de consolo, mas também demonstraram seu carinho de formas criativas. Nossa amiga Joana fez de tudo para que o arranjo de flores sobre o caixão de Hope ficasse perfeito. Jan nos levou para fazer um cruzeiro em seu barco. Lori me escutou e abraçou enquanto eu chorava, depois de tirar o bebê-conforto de Hope do carro pela última vez. Mary Grace agendava os horários para as pessoas virem nos visitar. Mary Bess cuidou das refeições durante todo o tempo que ficamos com nosso bebê e meses depois que ela morreu".

Ao ver uma jovem senhora chegando à nossa "Casa do Aconchego", projeto especial em extensão ao ministério de Capelania Hospitalar, perguntei-me o que poderíamos oferecer-lhe em atos de conforto.

Olhos vermelhos e inchados, pés arrastando no chão, a esperança se fora. De nada lhe adiantara tanto desgaste por dias e noites no hospital, ao lado do berço de seu filho, dormindo em uma cadeira dura e desconfortável, enquanto seu coração chorava de tristeza ao ver a piora da saúde do pequeno. Ao seu redor, outras mães cuidavam de seus filhos. Se um deles melhorava, muitas vezes sua mãe nem tinha com quem compartilhar sua alegria, com medo de agredir a tristeza da outra.

Esgotada, a jovem Maria procurava uma de nossas capelãs que a acompanhara mais de perto durante a internação de seu filho. "Ela me disse que, se eu precisasse, poderia encontrar descanso aqui. Meu filhinho acabou de morrer e eu só preciso de uma cama para descansar um pouco. Daqui a uma hora terei que voltar ao hospital para preencher os papéis e buscar suas roupinhas".

Naquele momento, confortar Maria era oferecer-lhe um lugar de descanso e intimidade, onde poderia chorar sem ser recriminada, encontrando ombros e ouvidos amigos que, sem palavras, lhe falavam que o Senhor a amava, como também a seu pequeno, e que estaria ao seu lado, sustentando-a com a Sua mão fiel.

Conviver com o sofrimento é aprender a reconhecer os propósitos do Senhor, Sua soberania e poder, deixando-o lapidar nossas vidas e nos tornar mais sensíveis e dependentes, cada vez mais semelhantes a Jesus.

Fonte: Mundo Cristão

10 de outubro de 2009

The Fun Theory




Achei o máximo essa idéia de incentivar as pessoas a usarem as escadas ao invés de escadas rolantes!

Fonte: Noquedanblogs

6 de outubro de 2009

Quando Estou Ansioso!!!!!!

John Piper

Deveríamos seguir o padrão de Jesus e Paulo. Deveríamos lutar contra a incredulidade da ansiedade com as promessas da graça futura. Quando estou ansioso sobre alguma nova aventura ou encontro arriscado, luto com uma das minhas promessas mais frequentemente usadas: Isaías 41:10. O dia que parti para Alemanha, para ficar três anos ali, meu pai me ligou de uma longa distância e me deu essa promessa ao telefone. Por três anos eu devo ter citado-a para mim mesmo umas quinhentas vezes em meio a períodos de tremendo estresse. "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel" (Isaías 41:10). Quando o motor da minha mente está no neutro, o zunido do sistema de marchas é o som de Isaías 41:10.

Quando estou ansioso sobre meu ministério ser inútil e vazio, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55:11: "Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei."

Quando estou ansioso sobre ser muito fraco para realizar o meu trabalho, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Coríntios 12:9).

Quando estou ansioso sobre decisões que preciso tomar sobre o futuro, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho" (Salmos 32:8).

Quando estou ansioso sobre encarar oponentes, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Romanos 8:31).

Quando estou ansioso sobre o bem-estar daqueles a quem amo, eu luto contra a incredulidade com a promessa que se eu, sendo mau, sei como dar coisas boas para os meus filhos, "quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?" (Mateus 7:11). E luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança que ninguém há que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou campos por amor a Cristo "que não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna" (Marcos 10:29-30).

Quando estou ansioso sobre ficar doente, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra" (Salmos 34:19). E tomo a promessa com temor: "A tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Romanos 5:3-5).

Quando estou ansioso sobre estar ficando velho, eu luto contra a incredulidade com a promessa: "Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei" (Isaías 46:4).1

Quando estou ansioso sobre morrer, eu luto contra a incredulidade com a promessa que "nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos" (Romanos 14:7-9).

Quando estou ansioso sobre a possibilidade de naufragar na fé e me afastar de Deus, eu luto contra a incredulidade com as promessas: "aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6); e "também pode salvar totalmente os que por ele [Cristo] se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles" (Hebreus 7:25).

Essa é a forma de vida que ainda estou aprendendo à medida que me aproximo dos meus cinqüenta anos. Estou escrevendo este livro na esperança, e com a oração, que você se unirá a mim. Lutemos, não contra outras pessoas, mas contra nossa própria incredulidade. Ela é a raiz da ansiedade, a qual, por sua vez, é a raiz de muitos outros pecados. Assim, liguemos nossos pára-brisas, o jato de água e mantenhamos nossos olhos fixos nas mui grandes e preciosas promessas de Deus. Tome a Bíblia, peça auxílio ao Espírito Santo, guarde as promessas em seu coração, e lute o bom combate - viver pela fé na graça futura.


1 Nota do tradutor: "Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou eu aquele, aquele que os susterá. Eu os fiz e eu os levarei; eu os sustentarei e eu os salvarei" (NVI).

(Translated from Future Grace, pp. 59-61)


Fonte: DesiringGod

Trabalho Doméstico: Uma Atribuiçao Divina

Douglas Patterson

O dicionário define a dona de casa como a “mulher que dirige e/ou administra o lar” (Aurélio). O trabalho doméstico é, de fato, uma carreira profissional; e, como qualquer carreira profissional, requer de uma mulher preparação árdua, dedicação plena e o máximo de sua criatividade. Tenho razões para crer que esta carreira é importante o suficiente para exigir treinamento e dedicação, disciplina e aprimoramento.

Dorothy Morrison escreveu:

“O trabalho doméstico não é um emprego para mulheres preguiçosas, sem imaginação e incapazes. Envolve tanto desafio e oportunidade, sucesso e fracasso, benefícios e incentivos quanto qualquer outra carreira profissional”.

Manter o lar é a atribuição de Deus para a esposa. Podemos acreditar que até trocar os lençóis e esfregar o chão façam parte desta atribuição. Em Tito 2:3-5, Paulo admoesta as mulheres mais velhas a ensinarem as mais jovens, entre outras coisas, a “amarem a seus maridos e a seus filhos, a serem… boas donas de casa” (no grego, literalmente, “trabalhadoras no lar”).

Em outra época, o lar já foi descrito como “um lugar separado, um jardim murado, em que certas virtudes, facilmente esmagadas pela vida moderna, poderiam ser preservadas”.
A mãe neste lar foi descrita como “O Anjo na Casa”.

Poucas mulheres percebem o grande serviço que prestam à humanidade e ao reino de Cristo, quando se dedicam ao lar e cuidam bem de seus filhos. Na realidade, este é o fundamento sobre o qual tudo o mais se constrói. A atividade de uma mulher como mãe implica na edificação de algo muito mais magnífico do que qualquer catedral; pois, ao criar seus filhos, ela está construindo a habitação de suas almas imortais. Nenhuma carreira profissional combina, de forma singular, tarefas tão servis com oportunidades tão significativas.

Fonte: Monergismo

OBS: Ameiiii este texto.....

Deus Abençõe

Tudo Posso!! Mesmo???

Posso todas as coisas naquele que me fortalece. Fp 4:13

A Bíblia traz algumas promessas notáveis para o crente. O verso citado acima representa uma experiência de Paulo que expressa na prática a realidade dessa promessa. Mas quão levianamente essa afirmação tem sido citada e repetida! Fora de seu contexto, ela chega a ser perigosa. Será que o crente pode realmente todas as coisas?

Com base nessa passagem, um crente é uma espécie de super-homem que pode pular do vigésimo andar de um prédio, realizar qualquer tipo de milagre, determinar a prosperidade própria ou de outrem ou ainda praticar qualquer ato, como mentir? Seria o crente dotado de poder para mudar realidades, circunstâncias e situações adversas, fazendo tudo em volta ficar melhor? Creio que entender assim essa passagem é um grande equívoco.

Em seu contexto, a frase paulina encerra um parágrafo maior, que esclarece o exato sentido em que o apóstolo usou essa expressão. Ele havia recebido uma ajuda financeira da igreja de Filipos, a qual aparentemente chegou numa hora crítica, pelo que disse "ora, muito me regozijo no Senhor por terdes finalmente renovado o vosso cuidado para comigo; do qual na verdade andáveis lembrados, mas vos faltava oportunidade" (4:10). Aos filipenses isto poderia parecer uma cobrança por uma eventual demora, então ele se apressa a esclarecer que "não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre" (Fp 4:11).

Esta atitude de contentamento diante de circunstâncias adversas fornece o sentido em que Paulo é fortalecido pelo Senhor e pelo qual pode todas as coisas. O "todas as coisas", no caso, inclui "passar falta", "ter abundância", "ter fartura", "passar fome" e "padecer necessidade", (Fp 4:12). O fortalecimento do Senhor não é para determinar prosperidade e mudar circunstâncias, mas suportar tudo isso numa atitude de contentamento, uma vez que o Senhor lhe havia dito "a minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2Co 12:9).

Porém, não devemos confundir a atitude de Paulo como uma resignação passiva. Seu contentamento não resulta de uma visão fatalista da realidade, mas da descoberta de que "o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Fp 1:21). Na verdade, ele acreditava que "é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento" (1Tm 6:6). Ele compreendia que só Jesus é essencial e viver para Ele torna sem significância a diferença entre fartura e privação.

Nosso desafio, numa era em que o materialismo determina a espiritualidade de muitos, é redescobrir a riqueza da pessoa de Cristo que habita em nós e assim fortalecidos vivamos uma vida de gratidão e contentamento, nunca reclamando do que não temos, pois o principal, Jesus Cristo, não pode ser tirado de nós.

Fonte: Cinco Solas