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17 de agosto de 2011

Paul Washer - Amor Incondicional de Cristo

Cuidando de Nossos Pais!


Amor é mais que a expressão de sentimento. Ele é melhor revelado em nossas ações.

Cuidar dos pais é um ato de amor e uma piedade no lar que agrada a Deus.


Paulo usou o modelo de uma família para descrever os relacionamentos na igreja. Timóteo deveria se dirigir aos membros anciãos como faria com um pai ou mãe, e aos jovens como irmãos e irmãs (1Tm. 5:1-2), e foi nesses termos também que ele falou sobre o cuidado pelas viúvas. Contudo, a igreja não deve assumir os deveres da família, e em particular o cuidado pelas viúvas: “… se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não se sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas” (v. 16). Por “deveras são viúvas” ele quer dizer viúvas que não tenham parentes vivos.

Piedade no Lar

Paulo descreveu cuidar das viúvas como cuidar da sua “própria casa” (v. 8). Ele deixou muito claro que a caridade da igreja nunca deve substituir a responsabilidade de um filho, ou mesmo de um sobrinho. Numa ordem patriarcal, onde famílias grandes viviam e trabalhavam juntos, uma tia era uma figura estendida da mãe e merecia um respeito correspondente. Essa responsabilidade familiar vem antes daquela da igreja, que se envolve apenas se não existe nenhum membro da família que possa assumir o cuidado. Como tudo da lei de Deus, esse requerimento envolvia uma bênção para a obediência e uma maldição para a desobediência.

A bênção prometida era que, aos olhos de Deus, o cuidado pelos membros idosos da família era uma “piedade no lar” (KJV) que Paulo nos assegura ser “bom e agradável diante de Deus” (v. 4, RC). Quando Deus nos dá a oportunidade de servir-lhe em obediência, isso é um ato de graça, uma bênção. Os fariseus, por distorcerem a revelação de Deus, constantemente se mostravam ignorantes nas questões de piedade. A idéia de piedade deles era aquela de uma demonstração pública para serem vistos diante dos homens (Mt. 6:1-18). Eles também pensavam que poderiam honrar a Deus na adoração, enquanto negligenciavam suas responsabilidades para com pais necessitados (15:5-6).

Pior que um Infiel

Há também uma maldição sobre aqueles que negligenciam seus deveres para com os pais. Paulo disse a Timóteo que não cuidar de um pai necessitado era negar a fé e ter um comportamento “pior do que o infiel” (RC).

Isso não deveria parecer duro se entendemos o imperativo do quinto mandamento. Quando Paulo escreveu a Timóteo sobre a responsabilidade dos filhos para com seus pais, era no contexto da relação do ministro com a congregação. Mesmo na situação difícil de uma repreensão necessária, o ministro não deveria esquecer a honra devida a essa pessoa como um membro na família de Deus. Nos tempos difíceis da idade avançada, enfermidade ou necessidade econômica de um pai, devemos da mesma forma ser diligentes em nossa responsabilidade de honrá-los como o quinto mandamento requer de nós. Afinal, Cristo veio para estabelecer a lei (Mt. 5:17). Como podemos honrar nosso Pai Celestial enquanto desonramos nossos pais terrenos?

Em adição a honrar o papel deles na economia de Deus como o quinto mandamento exige, devemos lembrar também do nosso débito de gratidão por nossa criação. Paulo menciona que nosso tratamento dos pais em necessidade é uma forma de “recompensar” ou reembolsá-los (v. 4). Como nós os tratamos quando precisam de nós diz muito sobre se verdadeiramente valorizamo-los e a nossa criação. A avareza para com nossos pais revela uma ingratidão egocêntrica.

À medida que os nossos pais envelhecem, há uma reversão no papel de oferecer cuidado. Deveríamos ver isso como uma honra de recompensá-los pelo cuidado que nos deram como crianças. Maria, irmã de Marta, uma vez honrou a Cristo ungindo os Seus pés. Nicodemos e José de Arimatéia honraram-no enterrando Seu corpo com o que era uma pequena fortuna em mirra e aloés. Algumas vezes nosso maior método de honrar nossos pais pode envolver demonstrações físicas, embora diferentes.

Honrar um pai frágil e necessitado é um amadurecimento final do nosso relacionamento com eles, pois é o nosso último papel como filho que devemos cumprir. E devemos entender que a papel de um filho não termina na maioridade, mas sempre existe enquanto os pais viverem. É honroso mostrar aos nossos pais o quanto aprendemos deles

Alguns anos atrás, deparei-me com um livro de história infantil de Robert Munsch chamado Love You Forever [Amo Você para Sempre]. Ele fala de uma mãe que carregava seu filho pequeno para a cama todas as noites e cantava uma canção: “Eu te amarei para sempre”. No final da história, com a idade avançada, a mãe está muito fraca para cantar para o seu filho, de forma que ele é quem a carrega para a cama, e canta aquela canção. Eu dei uma cópia ao meu filho, e uma à minha filha mais velha, e tenho ainda outra cópia para a próxima.

Amor é mais que a expressão de sentimento. Ele é melhor revelado em nossas ações. Cuidar dos pais é um ato de amor e uma piedade no lar que agrada a Deus.


Por: Darlene S. Rushdoony, esposa de Mark R. Rushdoony, filho de Rousas J. Rushdoony.



Fonte: Faith for All of Life, Março/Abril 2006, p. 23

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto | monergismo.com

Via: Voltemos ao Evangelho

3 de agosto de 2011

O Poder da Graça - Trailer



Filme maravilhoso, imperdível!!!

Paul Washer - Um Evangelho Escandaloso




“Não me envergonho do Evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16


Paulo, na carne, tinha razões para se envergonhar do Evangelho que pregava, porque contradizia tudo o que se cria ser verdadeiro e sagrado entre os seus contemporâneos. Para os judeus, o Evangelho era a pior blasfêmia porque reivindicava que o Nazareno que morreu amaldiçoado no Calvário era o Messias. Para os gregos, era o pior absurdo porque reivindicava que este Messias Judeu era Deus feito carne. Assim, Paulo sabia que quando abrisse a boca para falar o Evangelho, seria completamente rejeitado e ridicularizado, desprezado, a menos que o Espírito Santo interviesse e se movesse nos corações e mentes dos seus ouvintes. Nos nossos dias, o Evangelho primitivo não é menos ultrajante, pois ainda contradiz os princípios, ou os “-ismos”, da cultura contemporânea: o relativismo, o pluralismo e o humanismo.

NÃO É TUDO RELATIVO

Vivemos na era do Relativismo – um sistema de crenças baseado na absoluta certeza de que não há absolutos. Hipocritamente aplaudimos homens que buscam a verdade, mas executamos em praça pública qualquer um que seja arrogante o suficiente para acreditar que a encontrou. Vivemos numa era de trevas auto-impostas, e a razão disso acontecer é clara. O homem natural é uma criatura decaída, é moralmente corrupto, obstinado na sua autonomia (i.e.,no seu auto-governo). Odeia a Deus porque Ele é Justo, e odeia as Suas leis porque censuram e restringem a sua maldade. Ele odeia a verdade porque revela o que ele realmente é. Ele quase acaba com o que ainda permanece na sua consciência. Portanto, o homem decaído busca empurrar a verdade – especialmente a verdade sobre Deus – para o mais longe possível. Ele vai até onde for preciso para suprimir a verdade, mesmo a ponto de fingir que tal coisa não existe ou que, se existe, não pode ser conhecida nem ter alguma coisa a ver com as nossas vidas. Não é Deus que se esconde, é o homem. O problema não é o intelecto, é a vontade. Como um homem que esconde a sua cabeça na areia para evitar o ataque de um rinoceronte, o homem moderno nega a verdade de um Deus justo e os Seus absolutos morais, na esperança de silenciar a sua consciência e de esquecer o julgamento que ele sabe ser inevitável. O Evangelho cristão é um escândalo para o homem e para a sua cultura, porque faz a única coisa que ele mais quer evitar – desperta-o do seu auto-imposto “sono” para a realidade da sua situação decaída, da sua rebelião; chama-o à rejeição da sua autonomia e à submissão a Deus, através do arrependimento e fé em Jesus Cristo.

NÃO ESTÃO TODOS CORRETOS

Vivemos numa era de Pluralismo – um sistema de crenças que põe fim à verdade, declaran do que tudo é verdade, especialmente no que diz respeito à religião. Pode ser difícil para o cristão contemporâneo entender, mas os cristãos que viveram nos primeiros séculos da fé foram marcados e perseguidos como se fossem ateus. A cultura que os envolvia estava imersa em teísmo. O mundo estava cheio de imagens de deuses, a religião era um negócio crescente. Os homens não só toleravam os deuses uns dos outros, como também os trocavam e partilhavam. O mundo religioso ia muito bem até chegarem os cristãos e declararem que “deuses feitos com as mãos não são deuses.” Eles negaram aos Césares as honras que eles exigiam, recusaram dobrar os joelhos aos outros ditos “deuses”, e confessaram Jesus apenas como Senhor de tudo. O mundo inteiro assistiu boquiaberto a tal arrogância e reagiu com fúria contra a intolerável intolerância dos cristãos à tolerância.

Este mesmo cenário abunda no nosso mundo hoje em dia. Contra toda a lógica, dizem-nos que todas as posições em relação à religião e moralidade são verdadeiras, não importa quão radicalmente diferente se contraditórias possam ser. O aspecto mais espantoso de tudo isto é que, através dos incansáveis esforços da mídia e do mundo acadêmico, isto rapidamente se tornou a opinião da maioria. Contudo, o pluralismo não lida com o problema nem cura a maleita. Apenas anestesia o paciente para que já não sinta nem pense mais. O Evangelho é um escândalo porque despertao homem do seu sono e recusa-se a deixá-lo descansar numa base tão ilógica. Força-o a chegar a alguma conclusão – “Até quando vão coxear entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, sigam-no; mas se é Baal, sigam-no.”

O verdadeiro Evangelho é radicalmente exclusivo. Jesus não é “um” caminho, mas “o” caminho.3 E todos os outros caminhos não são o caminho. Se o cristianismo desse mais um pequeno passo que fosse no sentido de um ecumenicalismo mais tolerante, e trocasse o artigo definido “o” pelo artigo indefinido “um”, o escândalo desapareceria; o mundo e o cristianismo podiam ser amigos. Contudo, quando isto acontecer, o cristianismo deixou de ser cristianismo. Cristo é negado e o mundo fica sem Salvador.

O HOMEM NÃO É A MEDIDA

Vivemos numa era de Humanismo. Nas últimas décadas, o homem tem lutado para expurgar Deus da sua consciência e da sua cultura. Derrubou todos os altares visíveis ao “Único Deus Vivo” e ergueu monumentos para si mesmo, com o zelo de um religioso fanático.Fez de si próprio o centro, a medida e o fim de todas as coisas. Louva o seu mérito inato, exige honra à sua auto-estima e promove a sua auto-satisfação e auto-realização como o maior bem. Justifica a sua consciência culpada com os resquícios de uma antiquada religião de culpa. Procura livrar-se de qualquer responsabilidade pelo caos moral que o envolve, culpando a sociedade, ou pelo menos a parte da sociedade que ainda não atingiu o seu nível de entendimento. A mínima sugestão de que a sua consciência pudesse estar certa no seu testemunho contra ele, ou que ele pudesse ser responsável pelas quase infinitas doenças que há no mundo, é impensável. Por este motivo, o Evangelho é um escândalo para o homem decaído, pois expõe a sua ilusão acerca de si mesmo e convence-o da sua situação decaída e da sua culpa. Esta é, essencialmente, a “primeira ação” do Evangelho; é por isso que o mundo detesta tanto a pregação do verdadeiro Evangelho. Arruína a sua festa – estraga prazeres – destrói a sua fantasia e expõe que “o rei vai nu”.

As Escrituras reconhecem que o Evangelho de Jesus Cristo é uma “pedra de tropeço”4 e “loucura” para os homens, em todas as gerações e culturas. Contudo, tentar remover o escândalo da mensagem é invalidar a cruz de Cristo e o seu poder salvador. Temos que entender que o Evangelho não apenas é escandaloso, mas que é suposto que o seja!Através da loucura do Evangelho, Deus destruiu a sabedoria dos sábios, frustrou a inteligência das grandes mentes e abateu o orgulho de todos os homens, para que no fim nenhuma carne se possa gloriar na Sua presença, mas como está escrito: “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.”

O Evangelho de Paulo não só contradizia a religião, a filosofia e a cultura dos seus dias, mas declarava-lhes guerra. Recusava tréguas ou tratados com o mundo e satisfazia-se com nada menos do que absoluta rendição da cultura ao senhorio de Jesus Cristo. Fazemos bem em seguir o exemplo de Paulo. Temos que ser cuidadosos para evitar qualquer tentação de conformarmos o nosso Evangelho às modas de hoje ou aos desejos de homens carnais. Não temos o direito de deturpar, de suavizar a sua ofensa nem de civilizar as suas exigências radicais, para o tornarmos mais atraente a um mundo caído ou a carnais membros de igrejas. As nossas igrejas estão cheias de estratégias para serem mais “agradáveis”, pondo o Evangelho noutra embalagem, removendo a pedra de tropeço e amaciando o gume da espada, para ser mais aceitável aos homens carnais. Devemos ser sensível ao que busca, mas devemos perceber que: há só Um que busca e este é Deus. Se nos esforçamos para fazer nossas igrejas e mensagens confortáveis, façamos confortáveis para Ele. Se queremos erguer uma igreja ou ministério, vamos fazê-lo com uma paixão por glorificar a Deus e com um desejo de não ofender a Sua glória. Não importa o que o mundo vai pensar de nós! Não buscamos honras na terra, mas a honra do céu deve ser o nosso desejo.


Tradução: portal-cristao.blogspot.com

Fonte: Voltemos ao Evangelho

7 marcas de um coração reto diante de Deus



Por J. C. Ryle

1) Um coração reto é um NOVO coração (Ezequiel 36.26). Não é o coração com que a pessoa nasce, mas um coração recebido pelo Espírito Santo. É um coração que possui novos sentimentos, novas alegrias, novas tristezas, novos desejos, novas esperanças, novos medos, novos gostos e novos desgostos. Ele possui novos pontos de vista sobre a alma, o pecado, a salvação de Deus, Cristo, a Bíblia, a oração, o céu, o inferno, o mundo e a santidade. É como uma fazenda com um novo e bom inquilino. “As coisas velhas se passaram. Eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17)

2) Um coração reto é um coração QUEBRANTADO e CONTRITO (Salmo 51.17). Ele está distante do orgulho, vaidade e auto-justificação. Seus antigos pensamentos elevados sobre si mesmo estão rachados, quebrados, e despedaçado em átomos. Ele se julga como culpado, indigno e corrupto. Sua antiga teimosia, inércia e insensibilidade foi destruída, desapareceu, e faleceu. Ele não faz mais pouco caso de ofender a Deus. É leve, sensível e invejavelmente temeroso de correr para o pecado (2 Reis 22:19). É humilde, simples e não vê em si coisa boa.

3) Um coração reto é um coração que CRÊ somente em Cristo como a sua salvação, e em que Cristo habita pela fé (Romanos 10.10; Efésios 3.17). Coloca todas as suas esperanças de perdão e vida eterna na expiação, mediação e intercessão de Cristo. É aspergido pelo sangue de Cristo para ser purificado da consciência culpada (Hebreus 10.22). Assim como a bússola aponta para o norte, este coração se volta para Cristo. Ele procura em Cristo a paz diária, a misericórdia e a graça, assim como o gira-sol olha para o sol. Encontra em Cristo seu sustento diário, assim como Israel foi alimentado com o maná no deserto. Ele vê em Cristo uma aptidão especial para suprir todas as suas necessidades e exigências. Ele se inclina sobre ele, paira sobre ele, constrói sobre ele, para se unir à ele, como médico, tutor, marido e amigo.

4) Um coração reto é um coração PURIFICADO (Atos 15.9; Mateus 5.8). Ele ama a santidade, e odeia o pecado. Ele se esforça diariamente para se purificar de toda a imundícia na carne e do espírito (2 Cor. 7:1). Ele abomina o que é mau, e se une ao que é bom. Ele se deleita na lei de Deus, e possui a lei gravada nele, para não esquecê-la (Salmos 119.11). Ele anseia obedecer a lei sempre mais, e tem prazer naqueles que amam a lei. Ele ama a Deus e as pessoas. Suas afeições são pelas coisas do alto. Ele nunca se sente tão leve e feliz como quando é mais santo, e aguarda com expectativa o céu com alegria, como o lugar onde a santidade perfeita será finalmente alcançada.

5) Um coração reto é um coração que ORA. Ele tem dentro de si “o Espírito de adoção pelo qual clamamos: Aba, Pai“(Romanos 8.15). Seu sentimento diário é “Seu rosto, Senhor, buscarei“(Salmo 27.8). É atraído por uma inclinação habitual de falar com Deus sobre coisas espirituais – de forma fraca, muito fraca, e talvez imperfeita – mas é preciso falar. Ele considera necessário derramar-se diante de Deus, como diante de um amigo, e apresentar diante dele todas as suas necessidades e desejos. Diz-lhe todos os seus segredos. Não esconde nada. Tentar persuadir uma pessoa a viver sem respirar é como convencer o dono de um coração reto a viver sem orar.


Tentar persuadir uma pessoaa viver sem respirar é como convencer o dono de um coração reto a viver sem orar!


6) Um coração reto é um coração que sente CONFLITOS dentro dele (Gálatas 5.17). Ele encontra dentro de si dois princípios opostos disputando o domínio – a carne contra o Espírito, e o Espírito contra a carne. Ele sabe por experiência o que Paulo quer dizer quando diz: “Eu vejo uma lei nos meus membros guerreando contra a lei da minha mente“(Romanos 7.23). O coração enganado não conhece nada desta luta. O homem forte mantém o coração enganado como seu palácio e seus bens estão em paz (Lucas 11.21). Mas quando o rei legítimo toma posse do coração, começa uma luta que nunca termina até a morte. O coração reto pode ser conhecido por sua luta, tanto quanto pela sua paz.

7) Um coração reto é HONESTO, NÃO DIVIDIDO, e VERDADEIRO (Lucas 8.15; 1 Crônicas 12.33; Hebreus 10.22). Não há nada de falsidade, hipocrisia, ou fingimento nele. Não é duplo ou dividido. É realmente o que professa ser, sente o que professa sentir, e crê no que professa crer. Sua fé pode ser fraca. Sua obediência pode ser muito imperfeita. Mas uma coisa sempre vai distinguir o coração reto. Sua religião é real, verdadeira, profunda e sincera.

Resumindo:

Um coração como o que foi descrito sempre foi possuído pelos verdadeiros cristãos de todo o nome, nação, povo e língua. Eles diferem um do outro em muitos assuntos, mas todos eles possuem esse coração reto. Alguns deles caíram, por um tempo, assim como Davi e Pedro, mas o seu coração nunca se afastou inteiramente do Senhor. Eles muitas vezes mostraram ser homens e mulheres carregados de enfermidades, mas seu coração foi reto aos olhos de Deus. Eles compreenderam um ao outro na terra. Eles descobriram que sua experiência foi em toda parte única, e a mesma. Eles vão entender um ao outro ainda melhor no mundo que há vir. Todos os que tiveram um coração reto sobre a terra, irão descobrir que eles têm um mesmo coração, quando entrarem no céu.


Traduzido e cedido por Ana Carolina Selvati

Fonte: iPródigo