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27 de junho de 2011

A Exuberante Onipotência de Deus - John Piper




Reafirmando o legítimo lugar de Deus em todos os aspectos da vida


Qual o lugar de Deus em sua vida quando você lê o jornal, conversa ao telefone, assiste à TV, lê uma revista, vai ao teatro ou a uma aula na faculdade? Deus é a realidade mais importante do universo. Mas Ele é quase completamente ignorado. E, se Deus não é ignorado, Ele é, provavelmente, menosprezado e não reverenciado. Apesar disso, Deus é o fator mais vital em todos os assuntos que dizem respeito à qualquer nação. Sem Deus, não haveria qualquer nação. No entanto, Ele é ignorado pelos líderes de nossa cultura, em quase tudo o que eles fazem. O menosprezo para com Deus é o pior dos males no Ocidente hoje. Isto é como se uma formiga em seu formigueiro desacreditasse da terra.

Se a igreja deve reafirmar o legítimo lugar de Deus na alma do homem e no centro de toda a vida, precisamos ter uma visão mais nítida do que Ele faz e de quem Ele é. Uma das razões por que damos um testemunho mínimo sobre a realidade de Deus é que o nosso entendimento da realidade dEle também é mínimo. Em nome do impacto imediato e relevante, diminuímos a própria grandeza que Lhe traria glória. Sem isto, não reafirmaremos, com ousadia e amabilidade, o legítimo lugar de Deus em todos os aspectos da vida

Carecemos de uma portentosa visão do grande Deus, que está plenamente comprometido em demonstrar, com prazer, sua grandeza por fazer-nos o bem. Ou seja, precisamos ver a majestade de Deus e conhecer o seu esplendor jorrando sobre nós, com exuberante onipotência. Não basta crermos que Deus é infinito, poderoso e terrível — e isso é realmente verdadeiro. Temos de experimentar esta magnificência como a demonstração do zelo irresistível de Deus em deleitar suas criaturas, por revelar a Si mesmo a elas.

Precisamos ter a mesma visão que Jonathan Edwards tinha aos vinte anos de idade, quando pregou um sermão intitulado “Nada do que há na Terra pode representar as glórias do céu”. Edwards se deleitou tanto no Deus deste sermão, que pregou esta mensagem em, pelo menos, seis cidades fora de sua comunidade, em Bolton. A doutrina do sermão continha palavras como estas: “Os santos estão destinados a uma felicidade inconcebível e indizível”. Edwards discerniu isso com base no propósito de Deus em glorificar a Si mesmo na criação do mundo e com base na convicção de “que esta glória de Deus [consiste] no ato de a criatura admirar, regozijar-se e exultar na manifestação da beleza e da excelência divina. Pois Deus não recebe glória daqueles que contemplam a sua glória e não se deleitam nela. A essência do glorificar a Deus consiste em que a criatura se regozije na manifestação da beleza de Deus, que é o gozo e a felicidade sobre os quais falamos” (The Works of Jona-than Edwards, v. 14, Kenneth Minkema [Ed.] — New Haven, Yale University Press, 1997, p. 144). Em outras palavras, a certeza e a grandeza da felicidade do povo de Deus é tão certa quanto o zelo dEle por sua própria glória

Esta é a visão de que necessitamos. Faremos bem ao meditar em alguns versículos que refletem a maravilha da exuberante onipotência de Deus em fazer o bem àqueles que esperam nEle.

• O SENHOR, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Os que estão entristecidos por se acharem afastados das festas solenes, eu os congregarei, estes que são de ti e sobre os quais pesam opróbrios (Sofonias 3. 17, 18).

• Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim. Alegrar-me-ei por causa deles e lhes farei bem… de todo o meu coração e de toda a minha alma (Jeremias 32.40, 41).

• Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele (2 Crônicas 16.9).

• O SENHOR tornará a exultar em ti, para te fazer bem (Deuteronômio 30.9).

• Porque o SENHOR se agrada do seu povo e de salvação adorna os humildes (Salmos 149.4).

• Não faz caso da força do cavalo, nem se compraz nos músculos do guerreiro. Agrada-se o SENHOR dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia (Salmos 147.10, 11).

• Glorificado seja o SENHOR, que se compraz na prosperidade do seu servo! (Salmos 35.27).

• E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades (Filipenses 4.19).

• Para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus (Efésios 2.7).

• Nunca mais te chamarão Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais Desolada; mas chamar-te-ão Minha-Delícia; e à tua terra, Desposada; porque o SENHOR se delicia em ti; e a tua terra se desposará. Porque, como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposarão a ti; como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus (Isaías 62.4, 5).

A exuberante onipotência de Deus em fazer-nos o bem é uma das descobertas mais vivificantes que o ser humano pode fazer. Oh! Que creiamos nisso, e o experimentemos, e recordemos sempre até que se torne parte de nossa natureza o sentir a verdade de que “os santos estão destinados a uma felicidade inconcebível e indizível”! A confiança permanente nesta verdade transformaria nossas atitudes e nos manteria firmes em meio a intensa adversidade.


Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.

Fonte: Voltemos ao Evangelho

21 de junho de 2011

Casamento & Amor – John Piper, Don Carson, Tim Keller



O que sustenta o vínculo matrimonial e o carinho após um longo trajeto? Três homens que juntos somam 116 anos de casamento refletem sobre o que eles aprenderam com a Palavra de Deus, com outras pessoas, e com sua própria experiência.

Don Carson, Tim Keller e John Piper oferecem uma visão sobre se apaixonar constantemente na base da aliança na qual a flor do amor cresce. No casamento, homem e mulher mudam, mas não sua promessa, sustentada pelo Deus que decretou sua aliança entre Cristo e a igreja.

Como Dietrich Bonhoeffer escreveu para um jovem casal: “Não é seu amor que sustenta o casamento, mas de agora em diante, é o casamento que sustenta o amor.”








Por: John Piper, Don Carson, Tim Keller © The Gospel Coalition | thegospelcoalition.org

Tradução e Legenda: editorafiel.com.br

Fonte: Voltemos ao Evangelho

20 de junho de 2011

Cristãos deveriam ter Facebook?


Por R. C Sproul Jr.


Os cristãos deveriam estar no Facebook? O que dizer sobre todas essas questões de privacidade que estão no noticiário atualmente?

Algumas vezes, me pergunto se o diabo não tem grande deleite na ironia, ao assistir nos examinarmos ao mesmo tempo em que perdemos o alvo. Embora eu esteja no Facebook e, portanto, pelo menos sustente uma convicção provisória de que isso é permitido aos cristãos, existem algumas razões para levantar algumas preocupações a respeito disso. Privacidade e falta de privacidade, entretanto, seriam provavelmente a última preocupação que eu levantaria. É com o anúncio público e controverso do Facebook a respeito de sua mudança na política de privacidade que, no entanto, muitos cristãos estão preocupados. Como, me pergunto, alguém pode usar uma tecnologia que existe para dizer ao mundo “Estou aqui. Venham me observar” e reclamar que o mundo está vindo observá-lo?

Qualquer pessoa que deseja mais privacidade pode conseguir isso facilmente. Não use o Facebook. Se você já usa, pare. Estamos nos comovendo moralmente por todos os motivos errados. Estamos consternados com os proprietários do Facebook por ousarem mudar sua política (o que, lembre-se, a política original defendia como uma decisão deles) ao invés de nos abalarmos com nós mesmos por implicitamente quebrarmos o oitavo mandamento. Pensamos que, por sermos usuários do Facebook, isso nos torna proprietários do Facebook, e assim exigimos isso ou aquilo de seus proprietários verdadeiros.

Dito isso, aqui estão algumas preocupações muito reais que tenho em relação ao Facebook. Primeiro, ele se tornou um deus para nós? Quando Deus ordena que não tenhamos outro deus diante dEle, Ele não quer dizer posicionado acima dEle, mas em Sua presença. Se o Facebook tornou-se indispensável para você, você precisa parar. Segundo, tornou-se uma imagem de escultura? Você confunde a realidade do Facebook com a realidade verdadeira? Você realmente pensa que tem 200 amigos?Terceiro, você tem tomado o nome do Senhor em vão? Isto é, você, em momentos de fraqueza, difamou publicamente nosso testemunho cristão? Você está rindo de seus antigos pecados com aquele velho colega da faculdade ou da escola?

Quarto, o Facebook está me dando a paz do Senhor ou me agitando? (E, por favor, note a grande diferença entre aquela paz que excede a todo entendimento e a “paz” que recebemos quando alimentamos um hábito, satisfazemos um vício). Fico tenso se não faço login? Fico mais animado depois que desloguei? Quinto, estou honrando as autoridades sobre mim? Esposas, vocês estão falhando em honrar seus maridos porque estão muito ocupadas lendo sobre seus amigos? Filhos, vocês estão falhando em honrar seus pais porque estão muito ocupados cutucando?

Sexto, essa tecnologia honra a vida? O cyber-espaço pode ser um deserto inóspito, não porque é cheio de pornografia e jogo, mas porque não é real, porque é gnóstico. Sétimo, você está amando seu cônjuge no Facebook? O fluxo de nostalgia de reencontrar amigos há muito perdidos te encoraja a estar insatisfeito? Você está secretamente olhando para aquela antiga namorada? Você já caiu em adultério simplesmente por desejar que pudesse ter dezesseis anos novamente? Ou você não sabe que o Facebook pode facilmente degenerar em pornografia relacional? O poder da pornografia é que você pode ter as alegrias da união sexual sem ter um relacionamento real com uma pessoa real. O poder do Facebook é quase o mesmo.Oitavo, você está roubando de seu empregador horas completas de trabalho porque tem um segundo emprego no Farmville ou como chefão do Mafia Wars? Ou simplesmente porque você está desperdiçando suas horas de trabalho jogando?

Nono, você está mentindo? Isto é, o você que você apresenta no Facebook é o você verdadeiro? Essa tecnologia tem uma capacidade perniciosa de tanto esconder a realidade quanto de nos levar a pensar que a estamos mostrando e vendo. Por que nossas atualizações são todas sobre nossas vitórias – Acabei de fazer cookies para a família; Meu filho acabou de marcar o ponto da vitória; ao invés de nossas falhas? – Acabei de gritar com minha filhinha; Deixei meu computador no aeroporto e ele se foi? Mantenha atenção particular nesse ponto. Décimo, o Facebook está encorajando o contentamento ou o ressentimento? Você está invejando a quantidade de amigos do seu próximo? Você tem ciúmes de quantos “curtir” há nos posts dele se comparados aos seus? Você está contente com a vida real que está levando quando se afasta do teclado?

Por favor, não interprete mal esse pequeno experimento de reflexão. Suspeito que poderíamos caminhar pelos Dez Mandamentos à luz de nossa igreja e encontrar as mesmas tentações. Isso não significa que você deva ficar longe da igreja. Significa que deveríamos ser deliberados o bastante para saber o que estamos fazendo e porque estamos fazendo. E deliberar começa por afirmar que nossos corações são não apenas desesperadamente corruptos, mas enganosos também. Não precisamos proteger nossa privacidade. Precisamos, ao contrário, expor nossos pecados à luz, à luz da Escritura para que possamos nos arrepender e crer, para que Sua face resplandeça sobre nós.

Não precisamos protejer nossa privacidade. Precisamos, ao contrário, expor nossos pecados à luz, luz das Escrituras.

Traduzido porJosías Jr / Fonte: iPródigo




Adorando o Deus de nossos pais

Por Mark Driscoll

O Deus de nossos pais


Nós aprendemos a ser pais de nossos filhos conforme buscamos tratá-los da forma que o nosso perfeito Papai tem cuidado de nós, seus filhos. Nosso objetivo supremo deve ser que nossos filhos desenvolvam seu amor e adoração ao nosso Deus. Esse método simples é repetido muitas vezes por toda a Escritura, quando ela diz que uma geração específica adorou o Deus de seus pais, porque Deus deseja que os filhos adorem o mesmo Deus que seus pais.

A sabedoria para a educação de filhos está espalhada por toda a Escritura, e concentrada mais especificamente em Provérbios. Em Provérbios 3.11-12, o pai diz “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem”. Antes de disciplinar seus filhos, ao pai é ordenado que os ame. Na prática, isso significa que a maior parte do tempo do pai é investida em aproveitar seus filhos, encorajá-los, rir com eles, ser afetivo com eles, e amá-los de tal forma que haja um forte laço de alegria e amor entre o filho e seu pai.

Disciplina e provisão

Parte desse amor também inclui disciplinar seus filhos conforme o necessário para mantê-los em um caminho de retidão e sabedoria. Esse padrão deve ser moldado pelo pai que tem Deus como seu pai e alegremente recebe instrução e correção de Deus, o pai, e de outras autoridades que Deus tenha colocado sobre ele (por exemplo, a liderança da igreja). Assim, um pai piedoso molda a submissão à autoridade e a correção ao arrepender-se de seus pecados, ser perdoado e caminhar na intimidade restaurada com o Pai por meio da graça. Na prática, isso significa que um bom pai vive o evangelho diariamente em comunhão com Deus e com seus filhos, e ele sabe o que fazer com o pecado na vida de seus filhos porque ele já tem lutado contra os seus próprios.
Um bom pai sabe o que fazer com o pecado na vida de seus filhos porque ele já tem lutado contra os seus próprios.

Provérbios 14.26 diz “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos”. Infelizmente, nosso mundo não é um lugar muito seguro para crianças, conforme indicam várias estatísticas sobre abandono, abuso e estupro indicam. Mas Deus diz que o lugar mais seguro para crianças é junto de um homem que teme o Senhor. Homens que temem Deus recebem a sabedoria de Deus e usam suas forças para criar uma fortaleza de proteção e provisão ao redor de seus lares, para que suas esposas e filhos possam viver livremente e felizes, debaixo de seu cuidado. Na prática, isso significa que um pai piedoso não permite que seus filhos estejam na casa de pessoas que ele não conhece, é muito cuidadoso ao supervisionar o namoro de suas filhas, e percorre grandes distâncias para garantir que a segurança é prioridade em tudo, desde onde a família reside a com quem eles se relacionam e quem é recebido em sua casa.
Arrependa-se da preguiça

Provérbios 20.7 diz “O homem justo leva uma vida íntegra; como são felizes os seus filhos!”. De forma similar, Paulo diz aos coríntios que quando ele era uma criança, ele agia como tal, mas quando ele se tornou um homem, ele deixou as atitudes infantis para trás (1 Coríntios 13.11). É imperativo que os pais cristãos se arrependam de suas atitudes infantis (como preguiça, cobiça, reclamação, bebedeira, passatempos juvenis, negligenciar a família na busca por hobbies, modo de vida dispendioso, e por aí vai) porque seus pecados afetam as vidas de seus filhos e netos.

Pais preguiçosos são desobedientes a Deus mas querem que seus filhos os obedeçam. Tais pais podem dar bons conselhos, mas isso é obscurecido pelo volume da hipocrisia tola de suas vidas. Provérbios 26.7 é um aviso contra homens assim, dizendo “Como pendem inúteis as pernas do coxo, assim é o provérbio na boca do tolo”. Sabedoria não é apenas o que um pai diz, mas também seu estilo de vida e o grau de proximidade entre suas palavras e suas ações. Pais tolos falam coisas como “Bom, faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, e o que eles realmente estão dizendo é “sou um completo hipócrita, mas sempre faça o que eu te mandar fazer”. Provérbios diz que esses homens falam sem autoridade e seus filhos vão ignorá-los ou zombá-los como sendo hipócritas engraçados e tolos. Tragicamente, essas crianças muitas vezes enfrentam as piores adolescências, porque não tem um pai sábio para buscarem sabedoria em uma cultura de tolices, e aí são presas fáceis para muitos pecados e sofrimentos.

A coroa dos idosos

Enquanto tolos são consumidos pelo presente, a sabedoria olha para o futuro. Provérbios 17.6 nos leva a olhar para o futuro, dizendo “Os filhos dos filhos são uma coroa para os idosos, e os pais são o orgulho dos seus filhos”. O que Deus está ensinando aqui é que jovens deveriam pensar no tipo de avôs que aspiram ser antes mesmo de procurar uma esposa, porque eles tem muito o que fazer para chegar lá. Homens piedosos aspiram ser bons pais e bons avôs, como Jonathan Edwards, o maior teólogo americano, que orava todos os dias pelas cinco gerações de sua descendência na esperança de ser um patriarca como Abraão. A sabedoria permite ao pai enxergar que a maneira que ele vive afeta o tipo de filhos que ele cria, o que afeta o tipo de filhos que seus filhos vão criar por sua vez. Filhos e filhas deveriam olhar para seus pais e dizerem com orgulho “esse é o meu pai!” com gratidão pelo pai que Deus deu a eles, mesmo que haja inevitavelmente algumas ocasiões em que pensarão de forma diferente até que a distância entre eles criada pelo pecado seja removida pelo evangelho.

Um nome compartilhado

Assim, se um homem quer ser um bom pai, ele precisa começar a viver de tal forma que seus filhos celebrem sua vida e o respeitem como um homem digno. Da mesma forma, seus netos farão a mesma coisa, e as gerações dirão bem dele muito tempo após sua morte. Assim, um pai começa a refletir, mesmo que em um grau decaído e limitado, Deus, que é seu pai. Por exemplo: um dos maiores elogios que alguém já me fez veio da minha filha Ashley que, aos quatro anos de idade, me disse “tenho muita sorte de ter dois papais. Você é meu papai, e Deus é meu papai”. Quando ela disse isso, me dei conta do incrível privilégio de compartilhar o honrável título de “pai” com Deus na mente da minha pequenina. Deus compartilhar seu nome conosco é um assunto sagrado que devemos levar muito a sério.

Traduzido por Filipe Schulz / Fonte: iPródigo



Como ser uma namorada piedosa


Por Diane e Alex Montgomery


Não parece que faz tanto tempo que deixei de ser uma namorada e me tornei a esposa de alguém. Será que ler todos aqueles livros e artigos sobre como ser a namorada “perfeita” foi inútil? Não mesmo! Eu aprendi muito e isso ajudou a formar as bases de quem sou como esposa, porque o namoro é um bom indicador de como o casamento será. Mas até que chegue o casamento, como você deve agir no namoro? Como você pode ser uma namorada piedosa?

Isto pode parecer muito básico, mas é a característica mais fundamental para ser uma boa namorada. Qualquer garota que não tenha Cristo como seu centro não será capaz de se tornar uma namorada piedosa ou de ter uma relação saudável e que honre a Deus. Ela estará em perigo de colocar o namorado como o centro de sua vida, o seu tudo, tudo dela é, honestamente, idolatria. Tudo o que vem primeiro em seu coração, antes de Cristo, é o seu deus (Dt 11.16).

O grande mandamento para os seguidores de Deus é amá-Lo com TODO o coração e alma (Dt 10.12, Mc 12.28-30). Você precisa amar primeiramente a Deus para então poder amar verdadeiramente um namorado ou marido.

Você precisa amar primeiramente a Deus para então poder amar verdadeiramente um namorado ou marido.

2. Seja Confiante em Cristo

Ela sabe quem é em Cristo e exatamente o que Ele sente por ela. Ela não é “fisgada” por elogios ou necessita constantemente se assegurar dos sentimentos de seu namorado. Eu tendia a me preocupar muito em um relacionamento. Na minha insegurança, me preocupava com o futuro do relacionamento, como ele se sentia, ou se ele me achava atraente. Minha confiança não vinha do Senhor, porque eu queria a aprovação de mais um cara (Jo 12.43).

Mas uma namorada piedosa anda com confiança, com um sorriso no rosto porque ela sabe que ela é filha do Rei (Pv 31.25). Ela teme ao Senhor e confia nas promessas Dele para ela (Rm 8.28).

Não me entenda mal, ouvir elogios do seu namorado ou ouvir como ele se sente é ótimo, e ele definitivamente deve expressar o cuidado dele por você, mas tome cuidado se isso trouxer mais alegria ao seu coração do que conhecer a Deus, que criou você, que te ama mais e que pensa que você é mais linda que qualquer outro homem poderia achar.

3. Seja Incentivadora

Desde que seja uma namorada piedosa e cristocêntrica, ela é capaz de incentivar o namorado em seu relacionamento com Deus. É tão simples como dizer “Ok, vamos acabar saindo mais cedo hoje porque eu preciso de tempo com Deus” ou “O que você aprendeu na igreja hoje?”

Enquanto a namorada piedosa incentiva o relacionamento do namorado com Deus, ela não o lidera nisso ou para isso. Ele já deve estar ativamente indo à igreja, não ir só porque ela começou a levá-lo. Ela é uma incentivadora, não uma mandante ou líder (1 Ts 5.11, Rm 1.12). Ele deve ter o seu próprio relacionamento crescente com Deus.

As namoradas piedosas não só incentivam a espiritualidade de seus namorados, mas também os encorajam emocionalmente (Pv 14.1; 21.7). Os rapazes precisam saber que são respeitados. Se o seu namorado consegue uma bolsa, uma promoção no trabalho, ou faz um golaço no futebol, deixe que ele saiba que está orgulhosa dele.

4. Seja Ajudadora

Uma boa namorada apoia os hobbies do namorado (Fp 2.4). Os esportes são uma grande parte da vida do meu marido, então eu sabia que se eu o apoiasse significaria muito. Nem sempre tive vontade de ir, mas porque eu me importava com ele, eu ia para apoiá-lo.

Descubra os interesses do seu namorado e o apoie. Jogue videogame com ele de vez em quando. Ouça ele praticar no violão. Seja como for, mostre que você se importa com o que é importante para ele, e não apenas o que interessa a você.

5. Seja Independente

Uma namorada piedosa não só tem sua própria caminhada espiritual, mas também SUA PRÓPRIA VIDA. Ela não esquece os amigos ou família quando consegue um namorado. Ao contrário, ela os mantém próximos e arruma tempo para eles (Pv 11.14, Ec 4.9-10). Mesmo em Cânticos dos Cânticos, os amigos protegiam, encorajavam e davam suporte responsavelmente à amada amiga.

Ela não joga fora seus próprios interesses e desejos. Eu estava envolvida nos passatempos de Alex, mas mantive as coisas que amava. Ia para seus jogos e ele ia para meus torneios de tênis. Não se esqueça, seus interesses e hobbies a tornam única e especial.

Uma namorada piedosa continua buscando a vontade de Deus para sua vida. Até ficar noiva, eu não fazia com que meus planos fossem os mesmos de Alex. Eu não sabia se íamos casar e então continuei com os planos que sabia que o Senhor tinha para mim. Eu não mudei a minha licenciatura para coincidir com o seu planejamento ou começar a viver onde ele estava. Eu não planejei minha vida ao seu redor, mas em torno do que eu sabia que Deus tinha para mim naquele momento da minha vida “(Pv 3.5-6).

6. Seja Legal

Existem coisas, como fazer o jantar ou dobrar roupas que não começaram quando eu me casei. Não existiu um botão “Faça boas coisas para ele” que foi ligado automaticamente quando eu disse “Sim, aceito”. Isso vai contra minha natureza humana pecadora. Eu tive que começar a praticar de antemão.

Enquanto estávamos namorando, quando ia ao Wal-Mart, eu pegava algo que fosse necessário para o Alex. Tentei ativamente pensar nele e nas suas necessidades. Você não tem que ser uma boa cozinheira ou hábil em alguma coisa para fazer algo agradável para seu namorado. Você apenas tem que ser atenciosa (Pv 31.12).

No fim das contas: Cristo é o seu primeiro amor? Você namora caras piedosos? Você é atenciosa com seu namorado? Quando estas três coisas estão sob controle e Deus é o centro de sua vida amorosa então a estrada do namoro será muito menos acidentada. É claro que nem todo relacionamento vai acabar em casamento, mas cada um será mais saudável, honrará mais a Deus e será preenchido com muito menos arrependimento, porque Deus está no controle.

Traduzido por Josie Lima / Fonte: iPródigo

10 de junho de 2011

A Família que você sempre quis - Lançamento / Gary Chapman

Da dor Ao Prazer:
Uma jornada pessoal

O que John estava prestes a descobrir em nossa família? Esperava que ele visse pessoas que se importavam em servir — umas às outras e fora do lar.
Esse foi o primeiro passo, dado muitos anos antes, no momento em que nosso casamento se transformou de seco em viçoso.
Entrei no casamento com a idéia de que minha esposa me faria extremamente feliz, que satisfaria meus profundos anseios por companhia e amor. Devo admitir que também desejava fazê-la feliz, mas a maioria dos meus sonhos se concentrava em quão feliz eu seria quando nos casássemos.
Seis meses depois de me casar, estava mais infeliz do que fora nos 23 anos anteriores. Antes do casamento, sonhava com a felicidade que teria — mas, naquele momento, meu sonho se tornara um pesadelo. Descobri todo tipo de coisas das quais não fazia idéia antes de nos casarmos. Nos meses que antecederam o casamento, sonhava como seriam as noites no nosso apartamento. Conseguia visualizar nós dois sentados em nosso pequeno apartamento. Eu ficaria estudando na escrivaninha (fazia pós-graduação), e ela estaria sentada no sofá. Quando me cansasse de estudar, levantaria meus olhos, nossos olhos se encontrariam e haveria doces vibrações entre nós. Depois de nos casarmos, descobri que minha esposa não queria ficar sentada no sofá enquanto eu estudava. Quando eu precisava estudar, ela preferia descer as escadas e visitar outras pessoas do condomínio, fazer novos amigos, usar seu tempo para se socializar. Ficava sentado sozinho em casa, pensando:
“As coisas já eram assim antes de nos casarmos”; a única diferença era que, antes, eu morava numa república, muito mais barata do que aquele lugar. Em vez de doces vibrações, sentia a dor da solidão.
Antes do casamento, sonhava que todas as noites, por volta das 22h30, nos deitaríamos juntos. Ah, ir para a cama com uma mulher todas as noites às 22h30. Que prazer! Depois de nos casarmos, descobri que nunca passou pela cabeça dela se deitar, com qualquer pessoa, às 22h30 todas as noites. O ideal dela era chegar em casa às 22h30, depois de ter ido visitar alguém, e ler um livro até meia-noite. Pensava: “Por que ela não leu o livro dela enquanto eu lia o meu?”. Então, poderíamos ir para a cama juntos. Antes de nos casarmos, achava que todo mundo levantava junto com o sol. Depois do casamento, descobri que minha esposa não era madrugadora. Não levou muito tempo para que eu não gostasse dela, e para ela não gostar de mim.
Fomos muito hábeis em nos tornar totalmente infelizes. Com o tempo, ambos começamos a pensar na razão de nos termos casado. Parecia que discordávamos em tudo. Éramos diferentes em todos os aspectos. A distância entre nós começou a aumentar, e nossas diferenças passaram a gerar discórdia. O sonho acabara, e o pesar era intenso.

A transformação da guerra em paz
Nossa primeira abordagem ao problema foi um esforço rumo à destruição. Eu apontava, sem pestanejar, as falhas dela, e ela, as minhas. Éramos muito bons em ferir um ao outro com regularidade. Sabia que minhas idéias faziam sentido e que, se ela me ouvisse, poderíamos ter um bom casamento. Ela achava que minhas idéias estavam fora da realidade e que, se eu a ouvisse, poderíamos chegar a consenso. Tornamo-nos pregadores sem platéia. Nossos sermões chegavam a ouvidos surdos, e nossa dor só fez crescer. Nosso casamento não se transformou da noite para o dia.
Nenhuma varinha mágica foi agitada. Nosso casamento começou a se transformar no período de um ano, depois de vários anos de casados. Comecei a perceber que encarava nosso casamento com uma atitude muito arrogante e egoísta. Realmente acreditava que, se ela me ouvisse e fizesse o que eu queria, nós dois seríamos felizes; que se ela me fizesse feliz, eu, de alguma maneira, faria questão de retribuir. Pensava que tudo aquilo que me fizesse feliz automaticamente a faria feliz. É duro admitir, mas passava pouco tempo pensando no bem-estar dela.
Meu foco estava em minha própria dor e nas minhas necessidades e desejos não atendidos.
Minha busca por uma resposta para nosso doloroso dilema levou-me a reexaminar a vida e os ensinamentos de Jesus.
Tive a mente invadida pelas histórias que ouvira desde criança sobre os doentes que ele curou, os famintos que alimentou e os necessitados a quem falou com bondade e esperança. Em minhas reflexões de adulto, penso no que teria acontecido se tivesse desprezado aquelas verdades profundas presentes naqueles relatos simples. Com 27 horas de estudos acadêmicos em grego na bagagem, decidi que exploraria a vida e os ensinamentos de Jesus nos documentos originais. O que descobri poderia ter sido encontrado por meio de uma simples leitura dos textos em nosso idioma. A vida de Jesus se concentrou no serviço sacrificial aos outros.
Ele disse certa vez: “[Não vim] para ser servido, mas para servir”. Trata-se de um tema que todos os homens e mulheres verdadeiramente grandes do passado confirmaram.
O real sentido da vida não se encontra em obter, mas em dar. Esse princípio tão profundo poderia fazer alguma diferença significativa em meu casamento? Eu estava determinado a descobrir.

Menos pregação, mais ação
De que maneira uma esposa reagiria a um marido que procurasse servi-la com sinceridade? Que tentasse descobrir suas necessidades e desejos e buscasse satisfazê-los? Sem fazer alarde, nem agir com pressa, comecei a fazer algumas das coisas que ela havia pedido no passado. Naquele instante, estávamos distanciados demais para conversar sobre nosso relacionamento, mas eu podia optar por fazer algo em relação a algumas de suas reclamações anteriores. Comecei a lavar a louça sem que ela me pedisse. Ofereci-me para dobrar a roupa limpa.
Parecia-me que essas eram coisas que Jesus poderia ter feito caso tivesse se casado. Quando ela fazia pedidos específicos, propus-me a reagir com alegria e, se possível, realizá-los. Em menos de três meses, a atitude de Karolyn para comigo começou a mudar. Ela saiu da concha de afastamento e começou a
conversar de novo. Senti que ela percebera que meus dias de pregação haviam acabado e que minha atitude em relação à vida estava mudando.
No devido tempo, notei que ela começou a fazer pequenas coisas que eu pedira no passado. Ela segurava minha mão quando caminhávamos, sorria quando eu tentava fazer uma brincadeira, tocava em mim ao passar pela escrivaninha. Não demorou muito e nossa hostilidade se foi; começamos a ter sentimentos positivos um pelo outro. Lembro-me do primeiro dia em que pensei: “Talvez consiga amá-la novamente”. Não tive sentimentos de amor durante meses, mas apenas de dor, mágoa, raiva e hostilidade. Naquele momento, tudo isso parecia ter desaparecido e foi substituído por sentimentos de afeto.
Peguei-me pensando que não me importaria em tocá-la novamente caso ela deixasse. Não tinha intenção de pedir, mas pensei: “Se ela não se importar, também não me importo”. Antes da primavera, aquele pensamento se tornou realidade. Sentimentos românticos renasceram, e a intimidade sexual, que parecia tão distante, havia se tornado realidade. Demos a volta completa. Não éramos mais inimigos pregando um para o outro; nós nos tornáramos sensíveis aos desejos um do outro.
Nossas atitudes passaram a ser de serviço, não de exigência.
Começamos a colher os frutos da intimidade.
Tudo isso aconteceu numa época que, hoje, parece um passado longínquo. E, naquele momento, ali estávamos nós, com dois filhos e um estranho. Procuramos ensinar a nossos filhos  aquilo que considerávamos ser um dos mais importantes ingredientes de uma família saudável: uma atitude de serviço.
Será que John perceberia isso? Algo assim era passível de ser descoberto por meio de observação? Minha esperança sincera era que sim.

Trecho do Livro: " A Família que você sempre quis" - Gary Chapman
Pra comprar o Livro você encontra aqui >> Editora Mundo Cristão

9 de junho de 2011

As histórias românticas podem machucar seu coração?


Na cabeceira de uma mulher da sua igreja, há um romance cristão e uma Bíblia. Isso é errado? No Kindle de uma adolescente do grupo de jovens, há uma ficção bestseller de “jovens adultos” . Isso te preocuparia?
Um novo livro da Universidade de Boston dos pesquisadores Ogi Ogas e Sai Gaddam, Um Bilhão de Maus Pensamentos, oferece uma visão perturbadora de como as ferramentas de busca da Internet revelam muito sobre os desejos sexuais e emocionais do homem e da mulher, e como eles se diferem. A pesquisa afirma o que, de certa forma, todos já sabem: homens são visualmente comprometidos, atraídos por uma certa inovação jovem e sexual, e são, portanto, vulneráveis à pornografia visual.
A pesquisa analisa ainda o que a indústria de romances nos diz sobre o que significa ser uma mulher (pelo menos em um mundo caído como o nosso). Mulheres são muito menos propensas a ser atraídas pela pornografia visual (embora isso tenha acontecido mais do que pode se imaginar), mas são completamente propensas a se envolverem tanto com as ficções românticas da Internet, como em algum romance à moda antiga.
As histórias românticas seguem, de acordo com as pesquisas, um padrão típico. O herói quase nunca é, como dizem, um operário humilde, um burocrata, ou alguém com ocupações tradicionalmente femininas (cabeleireiro, professor do jardim de infância, etc.). Ele é competente, confiante e, geralmente, rico. Ele é, em suma, um macho alfa.
Mas, eles argumentam, esse macho alfa é tipicamente um personagem bruto que aprende a ser domado pela gentileza, em especial pela gentileza dela. Assim, você encontra não apenas o forte e silencioso cowboy com um interior maleável, mas também ultimamente temos visto vampiros, lobisomens e vikings.
E tudo isso se move em direção ao clímax do romance: o “Viveram-Felizes-Para-Sempre”.
“As histórias românticas raramente possuem uma continuação,” o livro conclui. “Uma vez que o herói e a heroína estão ligados pelo amor ou pelo matrimônio, eles tiveram o seu Viveram-Felizes-Para-Sempre, presumivelmente com um pequeno grupo de crianças e um lar feliz. Outras aventuras adicionais violariam a fantasia feminina do amor verdadeiro, comprometido e eterno”.
“Ainda que hajam muitos romances modernos em série, uma vez que um casal alcança o seu Viveram-felizes-para-sempre em um livro, eles voltam a tona apenas como amados personagens coadjuvantes em futuros livros, em algum livro subsequente em que o foco estaria em um novo herói ou heroína.”
Naturalmente, como eles fazem com a pornografia, esses estudiosos explicam tudo sobre esse protótipo feminino de desejo como uma necessidade Darwinista da mulher que procura um companheiro que possa ser simultaneamente monogâmico e protetor de sua descendência. Esse desejo evoluído é suprido por um homem forte que desabafa seus sentimentos de devoção, e seu comprometimento para o resto da vida é conquistado no exato momento em que se alcança o Viveram-felizes-para-sempre.
Embora eu não compartilhe todos as pressuposições desses estudiosos, eu acho que eles estão no rumo certo sobre o fascínio pelas histórias de amor atualmente comercializadas. Pornografia e histórias de amor não são (ou pelo menos não são sempre) moralmente equivalentes, mas eles “atuam” da mesma forma.
Ambas são baseadas em uma ilusão. A pornografia é baseada na ilusão de um encontro perfeito, em que o parceiro está sempre excitado, sem o “trabalho e esforço” da intimidade no relacionamento. Frequentemente, as historias de amor ou seus filmes equivalentes, fazem a mesma coisa com as necessidades emocionais da mulher que a pornografia faz com as necessidades eróticas do homem.
Em ambos os casos, o que o “mercado” oferece é a identificação. Homens querem a ilusão de mulheres que parecem mulheres mas são, em relação à resposta sexual, assim como homens. Mulheres querem a ilusão de homens que são homens “de verdade”, mas, nos termos do conceito romântico, são como mulheres. É o amor por si mesmo, não o “mistério” do outro, do oposto.
Mulheres querem a ilusão de homens que são "homens" de verdade, mas, nos termos de conceito romântico, são como mulheres.

Ainda bem, nós ainda não temos um mercado para pornografia “cristã”(mas espere um pouco, alguém irá achar um jeito). Mas nós temos um mercado para romances “cristãos”. Alguns desses que são classificados como tais não são realmente “historias românticas”. São complicadas análises da condição humana, especialmente relacionamentos entre homens e mulheres, do ponto de vista cristão.
Muitos desses gêneros, entretanto, são simplesmente uma cristianização de um hábito que não pretende aumentar a intimidade, mas criar um escape para uma ilusão artificial disso. Reconheço portanto que não há sexualidade explícita aqui. O herói e a heroína não dormem juntos, eles oram juntos. Mas é justamente esse o ponto.
Quantas mulheres de meia idade decepcionadas de nossas congregações estão lendo esses romances para comparar os “fortes líderes espirituais” descritos nesses livros e certos trastes inúteis sentados no sofá ao lado delas?
Isso não é para comparar moralmente “historias românticas” com o desespero de almas destruídas pela pornografia. Mas vale a pena perguntar: “O que estou consumindo está me levando à felicidade com o meu cônjuge (ou futuro cônjuge) ou para longe disso? Isso está me levando a buscar uma união de uma só carne ou uma personificação dos meus próprios desejos? É esse o “mistério” ou apenas uma miragem?
Russell Moore
Traduzido por Mariana Brandão
Fonte: iProdigo

8 de junho de 2011

Convite de John Piper aos Brasileiros



John Piper estará pregando de 5 a 7 de outubro de 2011 na Conferência Fiel, que tradicionalmente ocorre em Águas de Lindóia, no interior paulista. Piper também estará pregando em São Paulo na Universidade Presbiteriana Mackenzie nos dias 7 e 8 de outubro de 2011. E no Rio de Janeiro ele pregará na manhã de 9 de outubro de 2011.