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30 de agosto de 2012

15 razões porque o maior sofrimento é melhor que o menor pecado.



Por  David Murray

Você tem uma escolha.
Opção 1: O menor pecado imaginável, um pecado que lhe traria enorme riqueza e outros prazeres materiais.
Opção 2: O maior sofrimento que se possa imaginar por rejeitar esse pequeno pecado.
Sua escolha, por favor. Ou talvez você queira ler isso antes.
Em seu sermão sobre a escolha de Moisés por Cristo ao invés dos prazeres do Egito  (Hebreus 11.25), o puritano Thomas Manton argumenta que o cristão saudável irá escolher a maior aflição em vez do menor pecado. Ele, então, dá uma série de razões “porque a maior aflição é melhor do que o menor pecado”.
1. No sofrimento a ofensa é feita a nós, mas ao pecar a ofensa é contra Deus, e que somos nós comparados a Deus?
2. O pecado nos separa de Deus, mas o sofrimento e aflição não, e, portanto a maior aflição deve para ser escolhida diante do menor pecado.
3. O pecado é o mal em si, quer o sintamos ou não, mas a aflição só é má para nossos sentidos e sentimentos.
4. A aflição traz inconvenientes somente sobre o corpo e as preocupações do corpo, mas o pecado traz inconvenientes sobre a alma.
5. Um estado de aflição é compatível com ser amado por Deus, mas um estado pecaminoso é um sinal do desagrado de Deus.
6. Aflição pode ser bom, mas o pecado nunca é bom.
7. Não há nada que humilhe um homem mais do que o pecado.
8. Aflições vem de Deus, mas o pecado do diabo.
9. A aflição é enviada para impedir o pecado, mas o pecado não deve ser cometido para evitar a aflição.
10. O mal do sofrimento é momentâneo, mas o mal do pecado é para sempre.
11. Nos sofrimentos e perseguições perdemos o favor dos homens, mas pelos pecados perdemos o favor de Deus.
12. Sofrer não é nossa escolha, mas pecar é escolha nossa. Aflições são infligidas, os pecados são cometidos.
13. Um homem aflito pode morrer alegremente, mas um homem em pecado não.
14. O pecado é contrário à nova natureza, mas a aflição é contrária apenas à velha.
15. Quando você deliberadamente escolher o pecado, em pouco tempo terá a maior das aflições.
Ainda quer ficar com a sua escolha?

Fonte: iProdigo

8 de agosto de 2012

Ore como se não pudesse salvar seus filhos, mas eduque como se pudesse.



Erik Raymond
Meus filhos estão crescendo. Isso é permeado por toda sorte de emoções. A vida apresenta novos desafios e circunstâncias. Isso é verdade para quaisquer pais. Mas as coisas são um pouco diferentes para pais cristãos. Realmente cremos que nossos filhos não são cristão apenas porque nós somos. O paraíso não é um direito inalienável como votar aos 16 anos. Nossos filhos realmente têm que se acertar com o Deus do evangelho por eles mesmos.
Isso apresenta uma interessante série de circunstâncias para os pais. Temos uma responsabilidade, ou mesmo um mandato, de criar nossos filhos na “ disciplina e na instrução de Deus” (Efésios 6.4). Entendemos que nesse mesmo livro o  mesmo apóstolo diz que, antes da conversão, todos nós estamos mortos em pecado e que se não fosse o agir sobrenatural de graça e misericórdia de Deus, não seguiríamos a Cristo (Efésios 2.1-8). Então, o que fazer?

A perigosa armadilha

Acho que podemos cair em uma armadilha se não formos cuidadosos e reflexivos. Se você acredita que seus filhos não podem ser convertidos sem depender da ação soberana da graça na vida deles, você pode se tornar complacente em orar por eles e em ativamente evangelizá-los. Podemos começar a pensar que, já que eles não são  crentes, então o que você faz com as Escrituras e o que faz ajoelhado não é útil. Esse tipo de pensamento é tão perigoso quanto antibíblico.
A ordem de educar seus filhos não depende  da  receptividade deles. Pais e mães (especificamente os pais) não têm que pedir para ser o líder, eles já são. Sendo assim, portanto, são responsáveis.
“Espera um pouco…”, alguém pode dizer, “como Deus vai me responsabilizar por algo que eu não tenho competência de realizar por mim mesmo?”. É importante pensar sobre isso.

A verdade motivadora

Você está certo, você não pode salvar seus filhos. Mas Deus nunca chamou você para salvá-los. Você deve pastorear os corações deles com a palavra de Deus (Efésios 6.4; Deuteronômio 4.9; 6.7; 11.19). E você deve levar suas preocupações com a salvação deles ao trono da graça em busca de misericórdia e favor (Hebreus 4.16; 1 Pedro 5.6).  É por isso que você será responsabilizado.
Por favor, pense na horrível lógica de ser preguiçoso considerando que seus filhos não são convertidos e não têm interesse nas coisas da Bíblia. Sua desculpa então é que você é preguiçoso porque Deus é misericordioso e eles são pecadores? A primeira coisa que eu perguntaria a qualquer um dos meus  amigos Reformados é : “o que você está fazendo a esse respeito, pai?”
Então, o que você faz a esse respeito?

Posso resumir em uma frase: Ore como quem não pode salvar seus filhos, mas eduque como se você pudesse.
Não desista de orar por seus filhos. Carregue-os ao trono da graça diariamente enquanto suplica ao soberano e bom Deus do evangelho por misericórdia. E também seja fiel em trazer as Escrituras para o estudo habitual, instrução e aplicação na vida deles. Tenha devocionais em família regularmente. Mas também, não falhe em integrar a glória de Deus em todos os aspectos da vida e pensamentos. Traga a beleza incomparável de Cristo para ser influencia em tudo que for possível.
Esse é um trabalho árduo. É no entanto, o trabalho de fé, o trabalho de dependência e o trabalho de amor. É o trabalho do evangelho. É ser pai cristão. Você crê que Deus é misericordioso, que sua palavra é poderosa, e que ele tem um valor incalculável. Não podemos nos dar ao luxo de nos agarrar a desculpas esfarrapadas e mal concebidas quando falamos de coisa tão importantes como a glória de Deus, nossa responsabilidade diante dele e as almas de nossos filhos.
Então, ao trabalho, no lugar de oração e na mesa da cozinha; fale de Cristo a eles e deles a Cristo!

Traduzido por Carla Ventura