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26 de fevereiro de 2010

Conquista-me - Deigma Marques




Recebi via Twitter da @Jaq_Aguiar, esse clipe do @DeigmaMarques com Produção de @josueldribeiro
Gosteii mtoo......melodia linda!!
Espero que gostem

Deus Abençõe...
Bom Fim de Semana

24 de fevereiro de 2010

O Que Acontece à Igreja Quando os Pastores Deixam de Pregar Contra o Pecado!!!



David Wilkerson


Você provavelmente está familiarizado com a história do rei Davi e o adultério que houve com Bate-Seba. O incidente resultou na gravidez de Bate-Seba. E assim que descobriu a situação, ela envia uma nota a Davi dizendo, "Espero uma criança".

Quando Davi lê a nota, entra em pânico. Sua reputação como homem piedoso, justo - estava em risco. Cá estava um homem que havia escrito mais de 3.000 Salmos e cânticos espirituais. Havia sido o instrumento de Deus para matar os inimigos de Israel. E tinha ilustrado para o mundo o que significava ter um grande coração para Deus.

Mas agora, em pânico, Davi pensa não só na própria reputação, mas na reputação do Senhor. Se o seu pecado fosse mostrado, isso seria vinculado ao nome de Deus. Imagens de um escândalo enorme inundaram sua mente. Então Davi concebe um plano para esconder seu caso com Bate-Seba. E o pôs em ação enviando uma mensagem a Joabe, general do seu exército. A mensagem dizia, "Manda-me Urias, o heteu" (2 Samuel 11:6).

Ora, Urias era o marido de Bate-Seba, e pertencia à Infantaria do exército de Israel. É evidente que Urias era parte de um grupo de elite de soldados, pois as escrituras o citam como um dos trinta e sete homens mais fortes de Davi (v. 23:39). Quando recebeu a mensagem de Davi, Joabe deve ter começado a suspeitar de algo. Ele conhecia o coração de Davi, inclusive suas tendências lascivas. Ainda assim, o general instruiu Urias a ir a Jerusalém, para ver o quê Davi tinha para dizer.

Quando Urias chega, Davi o recebe na residência real e imediatamente o envolve em conversa militar. Pergunta, "Como está a guerra? E como está indo o seu general? Os soldados estão progredindo?". Urias deve ter se perguntado, "Do que se trata? Sou apenas um soldado da Infantaria. Não fiz nada para merecer esse tipo de atenção". Ou, também poderia desconfiar. Ele poderia ter ouvido algum comentário sobre o caso (apesar de que as escrituras não declaram que o caso era de conhecimento público).

A verdade é que Urias estava sendo enganado por Davi. O rei achou que o problema seria resolvido se apenas conseguisse pôr Urias no leito de Bate-Seba uma noite. Então Urias pensaria que ele havia provocado a gravidez da esposa. Davi lhe diz: "Você guerreou uma batalha longa, e deve estar cansado. Vá pra casa e descanse essa noite. Mandarei manjares especiais para você aproveitar". Mas quando Urias saiu, não foi para casa. Pelo contrário, dormiu na casa dos guardas fora do palácio. Quando Davi soube disso no dia seguinte, chamou Urias de volta e perguntou: "Por que você não ficou com sua esposa ontem à noite?".

Urias responde: "Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei eu de entrar na minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal cousa" (2 Samuel 11:11). Urias só conseguia pensar em seus companheiros soldados. A sua lealdade deve ter fervido a cabeça de Davi.

Agora o pânico do rei cresce. Ele rapidamente ordena que Urias permaneça em Jerusalém mais uma noite. E põe em ação outro plano. Essa noite, ele iria convidar Urias para jantar, enchê-lo de muito vinho e deixá-lo bêbado. Se Urias perdesse a noção das coisas, se esqueceria dos outros soldados e iria querer dormir com a esposa.

Dá para você imaginar esse piedoso rei, um pregador da retidão, tentando deixar bêbado um de seus fiéis soldados? Foi exatamente que Davi fez. E o plano funcionou: Urias ficou bêbado. Davi instruiu os guardas do palácio, "Levem esse homem para casa, e o ponham na cama". Mas outra vez, as escrituras dizem, "À tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa" (11:13).

A essa altura, o pânico de Davi saiu de controle. Ele sabia que tinha de fazer algo drástico. Então escreve uma carta a Joabe, ordenando que colocasse Urias na linha de frente em meio à pior das batalhas. Então, quando o exército inimigo ondulasse à frente, Joabe deveria recuar todas as tropas exceto Urias. Resumindo, Davi queria Urias morto.

Davi entrega uma carta selada nas mãos de Urias, com instruções para que fosse dada a Joabe. O leal Urias não sabia, mas o rei tinha acabado de lhe entregar a garantia da própria morte. Quando Joabe leu a carta, entendeu a idéia de Davi. Mas obedeceu a ordem do rei mesmo assim. Enviou Urias numa missão suicida. E, exatamente como Davi tinha planejado, o soldado foi morto em batalha.

É difícil conceber que um homem piedoso e justo como Davi pudesse cair num pecado tão terrível. Mesmo hoje, com todas as notícias sobre estupro, violência e morte, a história de Davi se destaca como uma das piores quedas já sofrida por um líder. Por que? Porque aconteceu com um homem de Deus, uma pessoa apaixonada pela justiça.

Provavelmente você se lembra do que aconteceu a seguir: Bate-Seba chorou a morte do marido por sete dias, segundo a lei. Aí Davi a trouxe para o palácio, onde se juntou ao seu harém de esposas (ele já tinha cinco). Posteriormente, Bate-Seba deu à luz o filho de Davi. E durante todo um ano após o assassinato, Davi não mostrou nenhum sinal de arrependimento por seus atos. Na verdade, justificou a morte de Urias junto a Joabe, dizendo que Urias tinha morrido devido aos infortúnios da guerra: "A espada devora tanto este como aquele" (11:25).

Davi pode ter visto o seu pecado com leviandade, mas Deus não. As escrituras dizem: "Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do Senhor" (11:27).

Graças a Deus, Davi Tinha um Pastor Que Não Temia o Homem

Natã o profeta era o pastor de Davi. E não tinha medo de expor o pecado do seu rebanho, inclusive o pecado do próprio rei. Vejo Natã como um tipo de pastor piedoso que chora em cima do pecado da sua igreja. Deve ter lhe ferido profundamente que Davi, um homem a quem todo mundo olhava como piedoso e reto, estivesse encobrindo pecado.

Natã sabia tudo que Davi havia feito, pois o Espírito Santo lhe havia revelado. O rei supostamente justo tinha quebrado três mandamentos santos: havia cobiçado a mulher de outro homem e a roubado dele; havia cometido adultério com ela; e havia cometido assassinato para esconder tudo. Como Natã fez para cuidar da situação? Como esse pregador da santidade repreendeu uma pessoa que estava encobrindo um pecado terrível?

Muitos jovens pastores me têm feito perguntas similares: "Como devo tratar com o pecado na minha igreja? Tantos casais estão se divorciando, e outros estão vivendo em adultério. Sei que tenho a responsabilidade de pregar a santidade de Deus a eles. Mas tampouco quero tirar alguém da igreja".

A minha resposta a esses jovens pastores é sempre a mesma: "A igreja ouvirá qualquer coisa que você tenha a dizer, se o disser em meio a lágrimas. A sua mensagem não pode ir alem do entendimento da congregação. Eles têm de saber que o teu coração está partido. Tente levá-los ao arrependimento através da pregação da palavra de Deus. Sim, a palavra dEle é uma espada de dois gumes. Mas você tem de utilizá-la vestindo luvas de veludo".

É claro que essa não é a atitude de todos os pastores. Com regularidade recebo cartas de cristãos dizendo, "Você tem de ouvir o Reverendo Fulano de Tal pregar. Ele ataca pesado o pecado". Porém, muitas destas vezes, os tapes dos sermões são apenas tiradas zangadas contra coisas exteriores. Suas mensagens raramente incluem a misericórdia e a graça de Deus. Antes, lançam pesadas cargas sobre as ovelhas, sem nunca levantar um dedo para aliviá-las.

Creio que Natã nos fornece um exemplo maravilhoso de como um ministro piedoso mostra o pecado. Ele não tomou de assalto a presença de Davi, com os braços agitando o ar e com voz trovejante. Ele não apontou com alegria um dedo ossudo na cara de Davi gritando: "Você é o culpado!". Não, ele levou a impressionante mensagem de Deus reveladora do pecado com grande sabedoria, poder de persuasão e terna misericórdia. E usou uma parábola para fazê-lo.

Natã disse a Davi: "Um pobre homem tinha só uma ovelha. Era o bichinho de estimação da família, e amada como um membro da família. Ela se deitava no colo das pessoas, esperando ser acarinhada. Então o homem a criou e alimentou como faria com um filho. Ora, o pobre homem tinha um vizinho rico possuidor de muitos rebanhos. Um dia, o homem rico estava recebendo uma visita. Na hora do jantar, ele mandou um servo matar uma ovelha. Contudo mandou que o servo não tomasse uma cordeira de seus vastos rebanhos, mas que roubasse a ovelha do vizinho, a matasse, a temperasse e servisse ao visitante".

Quando ouviu isso, Davi ficou irado. Disse a Natã: "Esse homem rico deveria morrer!". "Tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal cousa e porque não se compadeceu" (2 Samuel 12:5-6).

Nessa hora, Natã deve ter tido lágrimas nos olhos. Tremendo, ele diz a Davi, "Tu és o homem... desprezaste a palavra do Senhor... A Urias, o heteu, feriste à espada; e a sua mulher tomaste por mulher" (12:7,9).

Natã estava dizendo: "Davi, você não entende? O quê estou contando é a tua história. Você tem cinco esposas e mesmo assim roubou a mulher de outro homem. Você não teve pena; o mandou à guerra para ser morto, e assim ter a cordeira dele. Você se tornou adúltero, assassino, um ladrão. Você foi leviano com a palavra de Deus". Natã expôs cada detalhe do pecado de Davi. Mas não o fez com fúria. Antes, simplesmente falou ao rei: "Então, disse Natã a Davi" (12: 7, ênfase minha). Foi nesse momento que Davi foi atingido, e se arrebentou. Quando lemos os escritos de Davi dessa época, vemos o choro de um coração partido: "Os meus ossos estão fracos. Não consigo dormir. Toda noite cubro meu travesseiro com lágrimas". O Espírito Santo perseguia Davi, falando ao seu coração, agindo para que ele se arrependesse. Ele não conseguia fugir da misericordiosa perseguição de Deus.

Após estudar esta passagem por inteiro, comecei a clamar a Deus: "Oh, Senhor, Tu vais ser misericordioso comigo como foi com Davi? Tu vais me mandar uma palavra poderosa, expondo o pecado, como fez com ele? Por favor, Senhor, se algum dia eu escorregar e fizer concessões, ponha-me sob repreensão piedosa de um profeta que não tenha medo de expor o pecado".

Eu creio que um dos maiores dons misericordiosos de Deus à igreja são os Seus ministros fiéis, que amorosamente nos repreendem por nossos pecados. Agradeço a Deus por esses "pastores do tipo de Natã", pessoas que não têm medo de ofender presbíteros, diáconos ou os membros ricos da igreja. Ficam face a face com qualquer um, para expor suas iniqüidades com carinho e amor.

Claro, não é todo mundo que quer uma repreensão assim. Algumas pessoas de nossa lista de correspondência nos dizem: "Não gosto de abrir suas cartas. Sempre me sinto desconfortável quando as leio. São muito enervantes". "Não posso servir um Deus como o teu, que está sempre apalpando a minha alma para expor coisas". "Você precisa amaciar a mensagem. Não dá pra mim".

Sei que como pastor amoroso, tenho de ser cuidadoso com o meu tom. Mas não posso me desculpar por pregar verdade condenatória. Eu pergunto, o que acontece à igreja quando os pastores não mostram mais as iniqüidades? Onde Davi teria acabado, se não tivesse Natã para mostrar sua iniqüidade?

Você tem de entender que Natã estava bem consciente de que o poderoso rei poderia mandar matá-lo a qualquer hora. Ele tinha visto Davi perdendo as estribeiras várias vezes. Então, por que Natã não disse, "Vou ser apenas amigo de Davi. Vou orar por ele e estarei presente se precisar de mim. Tenho de confiar que o Espírito Santo irá convencê-lo". O que teria acontecido?

Creio que Sem a Palavra Condenatória de Natã,
Davi Teria Caído sob o Pior Julgamento Visto pela Humanidade

O pior julgamento possível é Deus devolver você ao pecado, deter toda a ação do Espírito Santo em sua vida. No entanto, é exatamente isso que está acontecendo com muitos cristãos hoje. Eles escolhem ouvir apenas pregações leves, que reafirmam a carne. Onde inexiste uma Palavra que condene, não pode haver o pesar piedoso pelo pecado. E onde inexiste pesar piedoso pelo pecado, não pode haver arrependimento. E onde inexiste arrependimento, há só dureza de coração.

O apóstolo Paulo escreve à igreja de Corinto: "Me alegro não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados segundo Deus... Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento" (2 Coríntios 7:9-10). Paulo diz que seu clamor contra o pecado dos coríntios produziu neles contristamento piedoso que os levou ao arrependimento. Por sua vez, isso produziu neles ódio pelo pecado, temor santo de Deus e desejo de vida reta. Porém isso nunca teria acontecido se ele não houvesse pregado uma palavra aguda, penetrante, condenatória.

O motivo de Paulo falar com tanta força aos coríntios foi, "para que a vossa solicitude a nosso favor fosse manifesta entre vós, diante de Deus" (7:12). Em outras palavras: "Eu não estava tentando lhes enervar ou condenar. Eu expus o seu pecado para que vissem o quanto eu os amo e me preocupo por vocês. Quando o Espírito Santo bate à porta do teu coração, às vezes soa como pancada dura. Mas é na verdade Deus mostrando Seu terno amor".

Se Não Tivesse Havido um Natã - Se Não Houvesse uma Palavra Penetrante, Profética -
Davi Poderia Ter Acabado Como Saul: Morto Espiritualmente, Sem a Direção do Espírito,
Perdendo Toda Intimidade com Deus

Ao ouvir a abrasadora palavra de Natã, ainda que amorosa, Davi se lembrou da vez em que um outro rei, anterior, fora avisado por um profeta. Davi tinha ouvido do aviso de Samuel ao rei Saul. E tinha ouvido a respeito da reação dividida de Saul, confessando: "Eu pequei". (Não creio que Saul tenha gritado do interior da alma, como Davi, "Pequei contra o Senhor!")

Davi viu por experiência própria as ruinosas mudanças que sobrevieram a Saul. Este rei - piedoso e guiado pelo Espírito - passa depois a rejeitar continuamente as palavras reprovadoras do Espírito, trazidas por um santo profeta. Logo Saul começou a andar segundo vontade própria, em amargura e rebeldia. Finalmente, o Espírito Santo se afasta dele: "Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei" (I Samuel 15:23). "O Senhor...se tinha retirado de Saul" (18:12). Saul acabou buscando uma feiticeira em busca de orientação. Ele confessa a ela, "Deus se desviou de mim e já não me responde, nem pelo ministério dos profetas, nem por sonhos; por isso, te chamei para que me reveles o que devo fazer" (28:15).

Davi lembrou-se de toda loucura, do medonho terror cercando esse homem que impediu a entrada da palavra de Deus. De repente, a verdade penetrou o seu próprio coração: "Deus não é respeitador de pessoas. Eu pequei, como Saul. E agora cá está um outro profeta, num outro momento, me dando a palavra de Deus, como Samuel deu a Saul. Oh, Senhor, eu pequei contra Ti! Por favor não retire de mim o teu Santo Espírito, como fez com Saul".

É verdade que Davi pagou sérias conseqüências por seu pecado. Na verdade, profetizou julgamento sobre si próprio! Ele diz a Natã que o homem rico que roubara a cordeira do homem pobre deveria restaurar quatro vezes. E foi exatamente isso que aconteceu com a vida de Davi: a criança à qual Bate-Seba deu à luz morreu em poucos dias. E três outros filhos de Davi - Amnom, Absalão e Adonias - todos tiveram mortes trágicas e fora de hora. Assim, Davi pagou seu pecado, com quatro de seus próprios cordeiros.

Mas a Bíblia claramente mostra que toda vez que retornamos para o Senhor em arrependimento genuíno, de coração, Deus responde trazendo reconciliação e restauração absolutas. Não temos de acabar como Saul, descendo à loucura e ao terror. Nem temos de "esvaecer" da vida, aguardando o passar do tempo em quieta vergonha até que o Senhor nos leve. Pelo contrário, o profeta Joel nos assegura que Deus se envolve imediatamente assim que voltamos para Ele: "Rasgai o vosso coração...e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal" (Joel 2:13).

Surpreendentemente, Deus então nos dá essa incrível promessa: "Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto...Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado" (Joel 2:25-26). O Senhor promete restaurar tudo.

É preciso entender: quando essa profecia foi dada, Deus já havia pronunciado julgamento sobre Israel. Mas o povo se arrependeu, e Deus diz, "Agora farei coisas maravilhosas para vocês. Vou restaurar tudo que o Diabo roubou".

No entanto a prova mais clara da restauração de Deus na vida de Davi é o seu próprio testemunho. Leia o que Davi escreveu nos dias próximos à sua morte:

"O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu Libertador...o meu rochedo em que meu refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte e o meu refúgio" (2 Samuel 22:2-3). Isso não é o testemunho de alguém que tenha se esvaecido. "Clamei a meu Deus...ele...ouviu a minha voz...me tomou; tirou-me das muitas águas... Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim" (22: 7,17,20). Acabamos de estudar tudo que Davi fez para desagradar ao Senhor. Contudo, mesmo depois de tudo isso, Davi foi capaz de dizer, "O Senhor se agrada de mim".

Eis porque Davi para sempre será conhecido como um homem "segundo o coração de Deus". É porque rápida e genuinamente ele se arrependia de seus pecados.

Provérbios nos diz: "O que guarda a repreensão será honrado" (Provérbios 13:18). Deus irá lhe honrar, se você amar e obedecer à repreensão divina.

"Desprezaram toda a minha repreensão. Portanto, comerão do fruto do seu procedimento...Os néscios são mortos por seu desvio" (1:30-32). Se você ficar surdo à repreensão piedosa, isso acabará lhe destruindo. "As repreensões da disciplina são o caminho da vida" (6:23). Simplificando, a Palavra condenatória de Deus produz vida.

Prezado santo, a verdade em relação à "pregação dura" - se pregada em meio à lagrimas - é que na verdade ela é a "pregação da graça". Se você está sendo sondado pela Palavra de Deus - se o Seu Espírito não está lhe deixando confortável em seu pecado - então está lhe sendo mostrada misericórdia. É o profundo amor de Deus agindo, atraindo-o para sair da morte e entrar na vida.
Você vai responder a Ele como Davi fez? Se assim fizer, conhecerá restauração e reconciliação reais. E Deus irá lhe restaurar tudo que o inimigo roubou. Aleluia!

Fonte:tscpulpitseries

18 de fevereiro de 2010

Alegria em Cristo, não no Mundo!!



Fonte: Laiza Flor

Eu Trabalhei em Vão!!!



Por David Wilkerson


Essa é uma mensagem para todos os que estejam vivendo embaixo de um peso de desencorajamento. Você olha para a sua vida e se deprime com as expectativas que falharam. Você sente que não realizou muito na vida, e à medida que o tempo se esvái vê que muitas promessas não foram cumpridas. Durante anos você orou e orou, mas as coisas que acredita Deus ter lhe falado não se realizaram. Outros que lhe cercam parecem ter tudo, desfrutando do cumprimento de muitas promessas - mas você carrega uma sensação de fracasso.

Olhando ao passado, você se lembra de todos os momentos difíceis. Você conheceu rejeição, sensação de total incapacidade e de fraqueza. Você amou tanto o Senhor, entregando corpo e alma para agradá-Lo, fazendo tudo que sabia. Mesmo assim, finalmente chegou um momento quando se convenceu: "Trabalhei em vão; me esforcei por nada. Foi tudo futilidade". E agora uma coisa irritante entra na cabeça, e cochicha, "Você errou o alvo; não chegou nem perto. A sua vida é prova de que não fez diferença alguma no mundo".

Se você está passando por essa sensação de fracasso, então está em boa companhia. Em verdade, está entre gigantes espirituais.
Muitos Grandes Servos de Deus ao Longo da História
Acharam Ter Falhado em Seu Chamado

O profeta Elias olhou sua vida e gemeu: "Senhor, leve-me. Não sou melhor do que os meus pais, e todos eles falharam contigo. Por favor, tire a minha vida. Tudo foi em vão" (parafraseado).

E o rei Davi? Ele ficou tão desanimado quanto àquilo que achava ser unção desperdiçada em sua vida, que queria bater asas como um pássaro em direção a um lugar isolado. "Quem me dera asas como de pomba! Eis que fugiria para longe e ficaria no deserto" (Salmo 55:6-7).

Até mesmo o grande apóstolo Paulo tremeu de medo ao pensar ter vivido uma vida como obreiro inútil, "Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco" (Gálatas 4:11).

João Calvino, um dos pais da Reforma, teve a mesma terrível experiência. Na hora da morte disse, "Tudo que eu fiz não teve valor algum...os ímpios alegremente atacarão essa palavra. Mas repito tudo de novo: tudo que fiz não teve valor algum".

São Bernardo também suportou esse terrível desânimo. Em seus últimos dias ele escreve, "Falhei em meus propósitos...As minhas palavras e meus escritos foram um fracasso".

David Livingstone foi um dos missionários mais usados no mundo - seus feitos reconhecidos até mesmo pelo mundo secular. Livingstone abriu o continente africano para o evangelho, plantando muitas sementes e sendo usado por Deus para despertar a Inglaterra às missões. Deu corpo e alma, seguindo uma vida sacrificial para Cristo.

No entanto, durante o vigésimo terceiro ano no campo missionário, Livingstone expressou as mesmas dúvidas terríveis destes outros grandes servos. Ele também achou que seu ministério todo teria sido em vão. O seu biógrafo o cita em seu desânimo: "Tudo que eu fiz apenas serviu para que se abrisse o comércio de escravos africanos. As sociedades missionárias não mostram fruto após vinte e três anos de trabalho. Todo o trabalho parece ter sido em vão...eu trabalhei em vão".

Um dos grandes missionários que impactaram a minha vida foi George Bowen. A sua vida foi um exemplo poderoso, e seu livro, "Love Revealed" (amor revelado), é um dos maiores livros que já li sobre Cristo. Solteiro, Bowen se afastou da riqueza e da fama para ser missionário em Bombaim, na Índia, no meio do século 19. Quando viu os missionários lá vivendo bem acima do nível das pessoas às quais ministravam, Bowen deixou o sustento da missão e escolheu viver em meio às mais pobres delas. Se vestia como os indianos, e abraçou a pobreza, vivendo numa habitação humilde, e subsistindo às vezes só com pão e água. Ele pregava nas ruas sob calor sufocante, distribuindo literatura do evangelho e chorando pelos perdidos.

Esse homem tremendamente consagrado havia ido à Índia com altas esperanças pelo ministério do evangelho. E havia dado tudo que tinha com essa finalidade, o seu coração, a mente, corpo e espírito. Mesmo assim, em seus mais de quarenta anos de ministério na Índia, Bowen não teve nenhum convertido. Foi só após a sua morte que as missões descobriram que ele era um dos mais amados missionários do país. Até mesmo os adoradores de ídolos viam Bowen como exemplo do que é um cristão.

Hoje, a vida humilde de Bowen e suas palavras de poder ainda incendeiam a minha alma, e a alma de outros pelo mundo. Contudo tal como muitos antes dele, Bowen suportou uma terrível sensação de fracasso. Ele escreve: "Sou o ser mais inútil da igreja. Deus me fere e esmaga com desapontamentos. Ele me edifica, e então permite que eu caia de novo ao nada. Eu gostaria da companhia de Jó, e simpatizo com Elias. Todo o meu trabalho é em vão".

Alguns leitores podem dizer, "Os grandes homens de Deus não deveriam usar uma linguagem dessas. Eles não deveriam nem ter esse tipo de sentimentos. Isso soa como medo e incredulidade". No entanto essa é a linguagem de muitos gigantes da fé, grandes homens e mulheres que consideramos exemplos fiéis. Todos eles tiveram o mesmo horrível sentimento de que "Não consegui chegar àquilo que Deus me chamou. Eu fracassei". Conheço o terrível som dessa linguagem em meu próprio coração.
Você Ficaria Chocado Se Soubesse
que Jesus Experimentou Essa Mesma Sensação
de Ter Realizado Pouco?

Em Isaías 49:4 lemos essas palavras: "Eu mesmo disse: debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças...". Note que essas não são palavras de Isaías, que foi chamado por Deus em idade matura. Não, elas são palavras do próprio Cristo, proferidas por Alguém que diz "O Senhor me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe...o Senhor, que me formou desde o ventre para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó e para reunir Israel a ele" (49:1,5).

Quando cheguei à essa passagem, a qual eu já havia lido muitas vezes antes, o meu coração se maravilhou. Eu mal podia acreditar no que estava lendo. As palavras de Jesus aqui quanto a "trabalho inútil" foi uma resposta ao Pai, que havia acabado de declarar "Tu és o meu servo... por quem hei de ser glorificado" (49:3). Lemos as surpreendentes palavras de Jesus respondendo no verso seguinte: "Debalde tenho trabalhado, inútil e vãmente gastei as minhas forças" (49:4).

Após ler isso, me levantei em meu escritório e disse, "Que maravilha! Mal posso acreditar que Jesus fosse tão vulnerável, confessando ao Pai que estava experimentando aquilo que nós humanos enfrentamos. Em Sua humanidade, experimentou o mesmo desencorajamento, o mesmo desânimo, as mesmas feridas. Ele estava tendo os mesmos pensamentos que já tive em relação à minha própria vida: 'Não é isso que eu entendi estava me sendo prometido. Desperdicei o meu esforço. Foi tudo em vão"'.

Ler aquelas palavras fizeram com que eu amasse Jesus ainda mais. Me conscientizei de que Hebreus 4:15 não é só um cliché: o nosso Salvador verdadeiramente é tocado pelo que sentimos em nossas enfermidades, e foi tentado em todas as maneiras como nós somos - contudo sem pecar. Ele conheceu essa mesma tentação de Satanás, e ouviu a mesma voz acusadora: "Você não cumpriu a missão. A tua vida é um fracasso. Você não tem o quê apresentar como resultado do trabalho".

Qual foi exatamente a missão de Cristo? Segundo Isaías, foi trazer Israel de volta para Deus, tirar as tribos de Jacó da corrupção e da idolatria: tornar "a trazer os remanescentes ("os guardados") de Israel" (49:6). O historiador Josephus fala sobre a situação de Israel nos dias de Jesus: "A nação judaica havia se tornado tão má e corrupta no tempo de Cristo, que se os romanos não a houvesse destruído, Deus teria feito cair fogo dos céus, como no passado, para os consumir". Em resumo, Cristo foi enviado como judeu entre os judeus, para livrar o povo de Deus do poder do pecado, e libertar todos os cativos.

Jesus testifica, "(O Senhor) fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava" (49:2). O Pai O havia preparado desde a fundação do mundo. E o mandado dado a Cristo foi claro: "Fez a minha boca como uma espada aguda" (49:2). Jesus deveria pregar uma palavra como espada de dois gumes para penetrar no mais duro dos corações.

Então Cristo veio ao mundo para cumprir a vontade de Deus e promover reavivamento em Israel. E fez exatamente como lhe foi ordenado, sem proferir sequer uma palavra e sem realizar um único ato senão o que Lhe foi orientado pelo Pai. Jesus ficou exatamente no centro da vontade de Deus, recebendo autoridade total e a mais poderosa das mensagens. Mas Israel O rejeitou: "Veio para o que era seu, e os seus não o receberam" (João 1:11).

Pense nisso: Jesus pregou à uma geração que viu milagres incríveis - olhos cegos se abrindo, surdos ouvindo, os aleijados podendo andar. Contudo os milagres de Cristo foram repudiados ou minimizados, e Suas palavras ignoradas, incapazes de penetrar o coração endurecido das pessoas. Em verdade, a pregação dEle só enfureceu as seitas religiosas. Os próprios seguidores decidiram que a Sua palavra era dura demais e se afastaram dEle (v. João 6:66). No fim, até os discípulos mais chegados, os doze escolhidos, O abandonaram. E a nação que Jesus veio para levar de volta ao Pai gritava: "Crucifica-O".

Diante de qualquer olhar humano, Cristo falhou totalmente em Sua missão. O encontramos perto do fim do Seu ministério, junto a Jerusalém, lamentando a rejeição de Israel, chorando pelo Seu aparente fracasso em reuni-los, e com esperanças aparentemente frustradas. "Jerusalém, Jerusalém...Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta" (Mateus 23:37-38).

Imagine a dor que Cristo deve ter sentido ao proferir tais palavras. Posso apenas especular, mas creio que esse foi o momento quando Jesus se lamentou, "Trabalhei em vão". Imagino Satanás cochichando a Ele nesse momento, "Essa é a casa que fostes chamado a salvar, e a deixastes desolada e deserta".

Por um curto período, o Pai permitiu que Cristo experimentasse esse desespero humano da sensação de fracasso na vida: "Me entreguei inteiro, dei a minha força, o meu trabalho, a minha obediência. O quê mais eu poderia fazer para salvar esse povo? Todo o meu trabalho foi em vão". Ele sentiu o quê todo grande guerreiro de Deus ao longo das eras já experimentou: a tentação de se acusar de fracasso, quando um mandado claro de Deus parece não ter sido cumprido.
Por Que Jesus, ou Qualquer Homem ou Mulher de Deus
Haveria de Dizer Essas Palavras em Desespero:
"Eu Trabalhei em Vão" ?

Como poderia o próprio Filho de Deus fazer uma declaração destas? E por que gerações de crentes fiéis têm sido reduzidas à palavras tão enganosas? É tudo resultado de se comparar resultados pequenos com altas expectativas.

Pode-se pensar: "Esta mensagem parece que se aplica só a ministros, ou àqueles chamados para realizar uma grande obra para Deus. Percebo que ela é dirigida a missionários ou a profetas da Bíblia. Mas o que ela tem a ver comigo?".

A verdade é que todos nós somos chamados a um grande propósito em comum, e a um ministério: ou seja, sermos como Jesus. Somos chamados a crescer em Sua semelhança, a sermos transformados em Sua imagem. Você simplesmente não pode ser um cristão a menos que esse seja o seu chamado, esse seja o seu único alvo na vida: "Quero me tornar mais e mais como Cristo. Quero ser liberto de todo egoísmo, de toda ambição humana, de toda inveja, impaciência, ira, e da atitude de pensar mal dos outros. Quero ser tudo aquilo que Paulo diz que eu devo ser - para andar em fé e em amor. Senhor, o meu coração anseia ser como Tu".

Que expectativas elevadas! E você tem todas as promessas de Deus para lhe sustentar. Você segura nas mãos a espada de dois gumes, e seu coração se propõe a ser como Jesus. Então você começa a agir para se tornar como Ele.

Em pouco tempo, algumas mudanças maravilhosas começam a acontecer. Você fica mais paciente. Cada reação carnal que surge dentro de si, você rejeita, dizendo: "Isso não é ser igual a Jesus". A sua família, amigos, vizinhos e companheiros de trabalho percebem que você se torna melhor. Toda noite, você pode curtir a vitória daquele dia, e se parabeniza dizendo: "Consegui! Fui mais bondoso hoje. Hoje foi um dia bom, semelhante a Jesus".

Há alguns meses atrás, escrevi uma mensagem entitulada "Chamados para a semelhança de Cristo". Nela digo que a semelhança com Cristo começa em sermos como Jesus junto àqueles que estão pertos de nós. Verdadeiramente creio nisso. Logo, se você é casado, essa pessoa mais perto é o seu cônjuge. Então me dispus a me tornar o esposo mais semelhante a Cristo que um homem pode ser. E trabalhei nisso, me esforçando para ser mais paciente, compreensivo e atencioso.

Na primeira semana, batalhei para rejeitar toda e qualquer irritação. Fiquei o tempo todo recordando: "Jesus não iria fazer isso. Ele não iria dizer o quê quero dizer. Então não vou dizer. Vou ser como Ele".

No fim da semana, perguntei à minha esposa Gwen, "Você tem visto mais de Jesus em mim?". Ela respondeu, "Sim, eu vejo". Fiquei encorajado. Eu pensei, "É isso aí. Finalmente, após todos estes anos, descobri o quê é preciso fazer para ficar mais como Jesus".

Então a semana ruim chegou. Perdi a minha semelhança com Cristo - pelo jeito a cada movimento. No fim da semana, perguntei a Gwen, "O quê você acha de mim agora?". Ela disse, "Mais parecido com Paulo".

Eu gostaria de dizer que a cada dia, sob todos os aspectos, estou me tornando mais como Jesus. Mas a minha luta humana na carne para ser tal como Cristo simplesmente não funcionou. E o fato é que nunca funcionará. Eu continuo lutando com pensamentos, palavras e sentimentos diferentes dos de Cristo. A minha carne não possui a habilidade de lançar fora a carne. Tal trabalho é feito unicamente pelo Espírito Santo: "Se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis" (Romanos 8:13). Em resumo, render-se à obra do Espírito Santo é a única maneira de se tornar verdadeiramente como Cristo.

É em meio à essa guerra contra a carne que muitas vezes caímos no engano. Somos tentados a pensar que fomos chamados, ungidos, e que aprendemos de mestres piedosos - e assim sendo, por que então continuamos a pensar em coisas da carne. Às vezes sucumbimos diante dos mesmos pensamentos que ressoaram ao longo das eras entre o povo de Deus: "Trabalhei em vão. Desperdicei o meu tempo e a minha força. Jamais vi acontecendo aquilo que Deus me prometeu. Não consegui realizar os planos e atos".
Pergunte a Qualquer Jovem Que Esteja se Afastando de Cristo
Por Que Esfriou com Ele

Se você perguntasse a um jovem ou à uma jovem, "Por que você voltou ao que era antes?", encontrará a mesma mentira demoníaca plantada no coração deles: "Eu fiz o possível. Orei, li a Bíblia. Fui à igreja, e testemunhei para os meus amigos na escola. Me esforcei ao máximo para viver de modo reto. Mas nunca recebi o milagre que eu precisava. As minhas orações não eram respondidas, e não era liberto. Depois de tudo isso, acabei derrotado. Eu não conseguia tirar da minha cabeça a coisa de que não adiantava, que a minha carne não iria mudar nunca. E que era perda de tempo. Eu sentia que tudo que fizera fora em vão".

E os pais e as mães retos, que tão diligentemente oraram pelos filhos que estavam esfriando? Deus lhes deu promessas e eles se agarraram à elas, clamando a Ele em fé. Mas o tempo passou e o filho nunca reagiu. E agora estes consagrados santos suportam a mesma terrível mentira: "Você falhou, trabalhou em vão. Perdeu tempo estes anos todos. Essa luta só serviu para te esgotar. Não adiantou nada".

Muitos que lêem esta mensagem estão desanimados porquê não experimentaram a promessa que Deus lhes fez. Eles não invejam as bênçãos que o Senhor dá aos outros. Eles não se comparam com alguém que pareça estar desfrutando de um milagre. Não, no momento estão olhando para as suas próprias vidas. E estão comparando o que crêem Deus lhes prometeu com o quê parece estar acontecendo nesse momento. Para eles, suas vidas parecem um fracasso absoluto.

Examinando o seu caminhar com toda a honestidade e sinceridade, eles parecem ver pouco progresso. Fizeram tudo que Deus lhes disse para fazer, sem jamais hesitar diante de Sua palavra e mandamentos. Mas o tempo passa, e eles vêem apenas o fracasso. E agora estão aniquilados, com o espírito ferido. Eles pensam, "Senhor, será que tudo foi em vão? Será que ouvi a voz errada? Será que fui enganado? Será que a minha missão terminou em ruínas?".
Há Duas Coisas Que Eu Quero Colocar em Sua Mente
Com Essa Mensagem

Primeiro de tudo, você agora sabe a partir de Isaías 49 que o Senhor conhece a sua batalha. Ele a lutou antes de você. E não é pecado ter pensamentos assim, ou ver-se deslocado com um sentimento de fracasso diante de experiências que lhe despedaçam. Jesus mesmo experimentou isso e era sem pecado.

Segundo, é muito perigoso permitir que essas mentiras do inferno infectem e incendeiem a sua alma. Jesus nos mostrou como sair desse desânimo com a seguinte declaração: "Debalde tenho trabalhado...todavia o meu direito está perante o Senhor, a minha recompensa, perante o meu Deus" (Isaías 49:4). Em hebraico a palavra direito aqui é "veredicto". Cristo está dizendo em verdade, "O veredicto final está com o meu Pai. Somente Ele julga tudo que fiz, e se fui eficiente ou não".

Através dessa passagem Deus está reforçando o seguinte para nós: "Pare de emitir veredictos em relaçao ao teu trabalho para Mim. Não é da sua conta julgar se foi eficiente ou não. Você ainda não sabe o tipo de influência que teve. Você simplesmente não tem a visão para conhecer as bênçãos que lhe estão chegando". Na verdade, não conheceremos muitas destas coisas enquanto não estivermos diante dEle na eternidade.

Em Isaías 49, Jesus ouve o Pai dizendo com todas as letras:

"Sim, Israel ainda não foi reunido. Sim, eu lhe chamei para reunir as tribos, e isso não aconteceu do jeito que o imaginavas. Mas esse chamado é uma coisa pequena comparado com o quê lhe deverá vir. Não se compara com o que tenho preparado. Eu agora vou lhe tornar em luz para o mundo todo. Israel será finalmente reunido; essa promessa será cumprida. Mas tu te tornarás uma luz não apenas para os judeus, mas para os gentios. Tu trarás salvação para o mundo inteiro".

"Israel não se deixou ajuntar; contudo aos olhos do Senhor serei glorificado, e o meu Deus será a minha força. Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os guardados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" (Isaías 49:5-6).

Prezado santo, enquanto o Diabo está mentindo, dizendo que tudo que você fez foi em vão, que nunca verá cumpridas as suas expectativas, Deus em Sua glória está preparando uma bênção maior. Ele tem coisas melhores preparadas, acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou pedir.

Não devemos mais ouvir as mentiras do inimigo. Pelo contrário, devemos descansar no Espírito Santo, crendo que Ele cumprirá a obra de tornar-nos mais como Cristo. E devemos nos erguer da desesperação e nos sustentar sobre essa palavra: "Sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Coríntios 15:58).

Chegou a hora da abundância em seus trabalhos. O Senhor está lhe dizendo basicamente: "Esqueça e abandone essa 'idéia de fracasso'. Está na hora de voltar para a obra. Nada foi em vão! Há muita coisa chegando para ti - então pare com esse abatimento e alegre-se. EU não deixei você pra trás. Proverei abundâncias maiores do que você possa imaginar ou pedir!".

Usado através de permissão concedida por World Challenge, P. O. Box 260, Lindale, TX 75771, USA.
Fonte: tscpulpitseries

Os métodos humanos na igreja para conquistar os jovens!



Há uma forte tendência hoje de se utilizar do marketing, métodos, estratégias e artifícios pragmáticos para manter a congregação jovem nos templos como também para sensibilizar e atrair a juventude incrédula para igreja.

Como já afirmei em outra oportunidade, no artigo Igrejas com Vergonha do Evangelho, não sou retrógado, não dado à mudança e ao novo, entretanto, o ponto aqui é em relação às metodologias meramente humanas que muitos pastores têm abraçado como se fosse a maneira de fato, em um mundo pós-moderno, para conquistar os jovens perdidos e fortalecer a fé dos santos em Cristo Jesus. Congregações que, em nome do crescimento e aceitação, tem apresentado em suas reuniões um culto-show atraente e artístico; pastores que tem fracassado em não cuidar do rebanho de Deus com a sã doutrina e, uma pregação que mais parece terapia secular do que qualquer outra coisa.

No entanto, creio que os nossos métodos de ministério só serão revolucionados se estivermos dispostos a examiná-Ios à luz das Escrituras. O pastor e escritor J. I. Packer discute estas questões com profunda sabedoria em seu excelente livro, Evangelização e Soberania de Deus [1]. Em Packer, por exemplo, percebemos quais meios se deve praticar o evangelismo e o crescimento de igreja:

“Existe apenas um método de evangelismo, a saber, a explicação fiel e a aplicação da mensagem do evangelho. Disto concluímos ­ e este é o princípio-chave que estamos buscando - que o teste para qualquer estratégia, técnica ou estilo de ação evangelística proposta deve ser o seguinte: Será isto em tudo fiel à Palavra? Foi idealizado tendo em vista ser um meio de explicação fiel e completa do evangelho e de aplicação profunda e exata do mesmo? À medida em que for assim planejado, é legítimo e correto; mas à medida em que tender a encobrir e obscurecer as realidades da mensagem e a neutralizar a sua aplicação é perversa e errada”.

Packer tem razão. Creio profundamente que não podemos deixar de creditar o crescimento numérico e espiritual de nossa congregação à vontade de nosso Deus soberano. Precisamos estar dispostos a não dependermos de recursos e técnicas modernas, fórmulas, programas e artifícios humanos para fabricar crescimento de igreja e manter os jovens nela. O que nos alegra é estarmos concentrados em um ousado ministério bíblico, deixando que o próprio Deus acrescente pessoas à Sua igreja [Atos 2:47]. Nisso creio!

Portanto, o que nos cabe é sermos fiéis naquilo que o Senhor determinou em Sua poderosa Palavra; pois, a salvação, o crescimento e a perseverança dos jovens santos é obra do próprio Deus.

Por Marcos Sampaio



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Fonte: Fé Reformada.
Via:
Púlpito Cristão

17 de fevereiro de 2010

A Seriedade da Falta de Fé!!!



Poucos, dentre os cristãos sérios, acham ter falta de fé. Já há anos fico embaraçado diante de algo que Jesus disse: "Quando porém vier o Filho do homem, porventura achara fé na terra?" (Lucas 18:8). A pergunta implica em falta de fé não simplesmente sobre a terra, mas entre o povo de Deus.

Por que Jesus disse isso? Fé é um dos assuntos sobre os quais mais se fala na igreja. Piedosos pregadores a enfatizam, e há uma enxurrada de livros sobre o assunto. Grandes empreendimentos estão sendo feitos, gigantescos projetos sendo desenvolvidos, tudo em nome da fé. Então, o que Jesus está nos dizendo quando pergunta: "Quando a trombeta finalmente soar, será que encontrarei alguma fé?".

Encontramos uma pista na sóbria advertência de Hebreus 3:12: "Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo". Este verso diz que devemos reconhecer incredulidade em nós mesmos toda vez que nos "afastarmos do Deus vivo". Mas, o que significa se afastar de Deus?

Isso acontece por meio de nossas dúvidas quanto à fidelidade de Deus. Se permitirmos que mesmo pequenas sementes de incredulidade cresçam em nossos corações, vamos acabar em uma situação triste. Essa passagem adverte: "Fique alerta, e não deixe que incredulidade alguma crie raízes. Às vezes o Senhor pode parecer estar distante de ti. Mas não deixe que o seu coração fuja da realidade da Sua fidelidade".

Um pastor de uma outra cidade se aproximou de mim há pouco tempo atrás, após um de nossos cultos na igreja. Ele falava, e sua cabeça se curvava em desencorajamento. Disse que por um tempo havia se reunido mensalmente com um grupo de pastores de várias denominações em sua cidade.

"Mas irmão David", disse, "as nossas reuniões estavam ficando deprimentes. Os números estão baixando porque mais e mais pastores estão deixando o ministério. Nunca mais ouvimos uma palavra de Deus. E muitos tocam o ministério sentindo-se fracos. Perderam a alegria. Agora suas esposas estão fartas e insistem para que eles desistam. Isso deprime porque amo estes homens. Estou faminto para que ouçamos do Senhor outra vez".

Vejo algo semelhante acontecendo em muitas faculdades bíblicas e seminários. Algumas destas instituições na verdade se tornaram estufas de incredulidade. Os alunos entram convencidos da inerrância das escrituras, do dom divino para a operação de milagres, de um céu e inferno literais. Mas se expressarem suas crenças durante as aulas, um professor pode ridicularizá-los. Ele chama essas crenças de "velha escola", e zomba, considerando-os iletrados e inseguros. Muitos jovens sinceros se graduam sem fé alguma, pois lhes foi roubada toda a confiança em Deus.

Mas a Bíblia nos diz sem usar termos duvidosos: "Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6).

Quero lhe mostrar a seriedade com a qual Deus vê o nosso pecado de falta de fé.

Incredulidade é o Pecado que Exaspera e Irrita a Deus

Em Êxodo 17, Israel chega a um deserto chamado Sim. Não havia água potável à vista, e o povo nervoso condenava Moisés: "Dá-nos água para beber" (Êxodo 17:2). Tratavam o ungido de Deus como se ele fosse seu operador particular de milagres. Mas nenhum deles se voltou a Deus em oração. Ninguém disse, "Vejam, Deus tem-nos operado muitos milagres relacionados com a água. Ele abriu o mar Vermelho para nos livrar do faraó; adoçou as águas amargas de Mara. Certamente proverá água potável para nós aqui".

Você conhece o resto da história. Deus instruiu Moisés para chegar até uma rocha e bater nela. Ao fazê-lo, rios de água fluíram, mais que o necessário para cuidar da sede do povo. Mas o Senhor pôs o nome de incredulidade nesse episódio. Chamou o lugar de Massa, que quer dizer provocação, assim como também exasperado, áspero, irritado. Deus estava dizendo a Israel: "Vocês me deixaram extremamente irritado com essa incredulidade".

Por favor entenda, o Senhor não ficou só ligeiramente machucado aqui; Ele se exasperou a ponto de chegar à cólera. Mas Ele não foi provocado simplesmente pelas reclamações do povo. Foi muito pior do que isso: eles O haviam acusado de havê-los abandonado na hora do sofrimento. Disseram a Moisés: "Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?... Está o Senhor no meio de nós ou não?" (17:3,7).

A inferência e conclusão deles foi, "Se Deus está conosco, onde está Ele agora? Não vemos nenhum sinal da Sua presença ou do Seu poder. O Senhor está vivo ou morto? Como se vai crer num Deus que permite estas coisas tão terríveis?".

A gente pode pensar, "Pobre Israel. Eles só estavam querendo dar água para os filhos que choravam. Qualquer um se desespera sem água. Quem não vai reclamar?". Mas a questão aqui não era falta da água. Nem era que Deus estivesse retendo bênçãos para o povo. Ele tinha acabado de dar toda a água que Israel precisava, tirada da rocha.

Não, Deus estava irritado por uma causa muito boa. Encontramos a razão disso mais tarde nas escrituras, quando Moisés relembra o episódio de Massa. Ele diz: "Rebeldes fostes ao mandado do Senhor, vosso Deus, e não o crestes, e não obedecestes à sua voz. Rebeldes fostes contra o Senhor, desde o dia em que vos conheci" (Deuteronómio 9:23-24). Moisés estava dizendo a Israel: "Desde o dia em que lhes conheci, vocês têm sido rebeldes. Vocês nunca obedeceram ou creram na palavra de Deus".

Então, qual foi o ponto real? Segundo Moisés, foi que Israel nunca verdadeiramente teve fé. Nunca se comprometeram inteiramente a confiar no Senhor. Na verdade, esses israelitas abrigavam ídolos o tempo todo. Guardavam pequenos deuses escondidos nas tendas, para voltarem a eles caso Deus falhasse. O Senhor diz: "Me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto...e acaso não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar?" (Atos 7:42-43).

Dá para você imaginar a exasperação de Deus com o povo agora? Eles O estavam culpando pela falta de água, reivindicando, "Por que o Senhor não respondeu às orações?". Ainda assim, se voltavam a deuses estranhos para livrá-los. A zanga de Deus aqui não era um teste quanto à fé de Israel; era um chamado trovejante ao arrependimento. De modo algum Ele havia retido Seu favorecimento para com eles.

Um jovem pastor há pouco me escreveu contando de uma experiência como a de Israel. Ele diz:

"Quando fui ao Senhor, não abandonei as minhas músicas do mundo. Eu não me preocupava quanto à possibilidade de os músicos trazerem algo de mal. Era a minha música, e pastor algum iria me persuadir a deixa-la. Até cheguei a apresentá-la aos grupos de mocidade que eu dirigia. Eu queria atrair multidões de garotos dando-lhes a música que queriam. Usávamos hard rock, punk, rap, mosh pits. Mas aí o grupo da mocidade começou a morrer espiritualmente. Pararam de ouvir a palavra de Deus e os meus ensinos, e todos os tipos de imoralidade irromperam. Foi morte total."

"Eu orei e orei para que Deus de algum modo os despertasse, mas nada aconteceu. Um dia, o Espírito Santo me respondeu de um modo muito duro: 'Você trouxe seu ídolo estranho para dentro da Minha casa. Trata-se da sua música pagã, a qual você sabe que Eu detesto. E agora você corrompeu todo o seu rebanho com ela. Remova esse ídolo do seu coração, e tire-o destes jovens. Aí então Me moverei em seu meio'."

"Imediatamente me livrei da música. E no lugar dela trouxe música de louvor. Tornei minhas mensagens simples e diretas, direto das escrituras. E logo o Espírito Santo estava se movendo de novo. Agora os meus jovens estão tendo jeito espiritual."

Isso é exatamente o que Deus queria fazer em Israel. Ele estava dizendo ao povo: "Não estou retendo de vocês as coisas boas. Quando me pediram para cuidar de sua sede, Me movi instantaneamente, trazendo água da rocha. Agora estou só tentando chamar a sua atenção. Quero lhes falar a respeito das coisas escondidas de suas vidas".

Você Acha que Deus Vê as Suas Coisas Ocultas ?

Você acha que o Senhor abençoa os cristãos que tentam servi-Lo enquanto presos à cobiça favorita? Esse é o real crime da incredulidade: abrigar algo em secreto e não levá-lo à luz de Deus para livramento.

Uma coisa é estar amarrado à uma cobiça habitual e odiar isso. Tal pessoa despreza seu pecado secreto e luta fortemente contra ele. Ele clama a Deus por libertação e busca o conselho piedoso de outros. Esse servo pode estar seguro de que o Senhor será paciente com ele em meio da sua luta.

Pense bem: os israelitas ainda estavam carregando seus ídolos em Massa. Isso quer dizer que tinham se agarrado a eles através das ondas que se abriam a eles no mar Vermelho. Ficaram agarrados a eles até mesmo quando o exército do faraó os fustigava. E os ocultaram mesmo depois de Deus adoçar as amargas águas em Mara. Agora, em Massa, Deus livra-os novamente sem condenação, enchendo suas barrigas com água fresca. Em verdade, o tempo todo Deus havia abençoado Israel a despeito de sua idolatria.

Contudo o povo prosseguiu escondendo o pecado. Eles louvavam ao Senhor, desfrutando de Sua proteção sob a nuvem de dia, e sob a coluna de fogo à noite. Por que prosseguiram assim? Porque "visto como se não executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal" (Eclesiastes 8:11).

A falta de fé de Israel nada teve a ver com o poder de Deus para livrá-los. Eles haviam-nO visto operando milagres para eles inúmeras vezes. Não, essas pessoas simplesmente não levavam os mandamentos de Deus a sério. Se acomodaram ao pecado, porque o Senhor não julgou-os logo por ele. Eles não temiam as consequências; afinal, nenhum de seus filhos havia morrido, e ainda tinham mana e carne do céu.

Em resumo, os israelitas haviam perdido o temor de Deus. Secretamente eles pensavam: "É nestas alturas que nós deveríamos ter sido consumidos pelo fogo, por não crermos na ira de Deus. Mas Ele nunca trouxe condenação pelos nossos pecados. Então, vamos poder continuar nosso culto (aos deuses)". Eles tomaram como certo a declaração de Jeremias: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim" (Lamentações 3:22).

A Incredulidade Impede Qualquer Livramento do Poder e do Domínio de Satanás

Estou convencido de que todo pecado não dominado é causado pela incredulidade. E agora mesmo, multidões de cristãos estão lutando uma batalha perdida contra o pecado. O fato é que muitos deles até já desistiram da luta. Estão convencidos de que algum espírito demoníaco forte construiu uma fortaleza dentro deles, e não pode ser expulso. Então vivem em desventura, amarrados por um pecado que os assedia. Paulo expressa o grito destes corações: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Romanos 7:24).

Mas Paulo responde à sua própria pergunta no versículo seguinte: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (7:25). Em outras palavras, "Jesus Cristo me liberta do poder e do domínio do pecado". Como acontece isso? Seria isso apenas uma verdade teológica que devemos aceitar? Ou será que há algo mais de prático a se fazer? Como é que Cristo verdadeiramente nos liberta?

A resposta é tão simples, que muitas vezes não a entendemos. É tão simples para os hindus, que a rejeitam em favor de obras. Preferem rastejar quilómetros tentando pacificar Deus por seus pecados. Os judeus também rejeitam essa verdade, preferindo guardar mais de 630 regras e regulamentações, na esperança de equilibrar os livros, por seus pecados. Os muçulmanos preferem se prostrar e praticar bons atos tentando apaziguar Alá por seus desvios. Mesmo muitos cristãos vão preferir acrescentar alguma regra de autodependência, para seus livramentos. Fazem promessas a Deus e tentam derrotar todos os desejos da carne em sua própria força.

Mas cá está o evangelho simples e descomplicado: toda vez que há genuíno arrependimento, há perdão instantâneo. E há purificação instantânea, bem como contínua abertura para o trono de Deus. Se cremos nessas verdades, nos tornamos livres.

David Wilkerson

13 de fevereiro de 2010

Carnaval é bom demais!


Vai dizer que não é? Ah deixemos a hipocrisia de lado, é bom sim.
Quem já experimentou os bailes, os trios, as festinhas à fantasia sabe que sim. Aqui na Bahia são 7 dias de bagunça e de farra.
"Alegria", falta de compromisso,CURTIÇÃO, músicas contagiantes, tudo o que a nossa carne adora.
Deus não nos proíbe de ir pular carnaval, tudo nos é lícito, porém: Nem tudo nos convém.Se queremos agradar à Deus, como podemos por a vontade da carne como prioridade? Não fomos chamados para este propósito. Negue-se a si mesmo, disse Jesus. Se faço minhas vontades, aborreço ao Senhor. Além do mais, esta "alegria" que sentimos no carnaval é completamente superficial e momentânea.
Se a certeza da salvação através de Cristo não nos é suficiente para sermos felizes, então, não somos salvos.

Eu queria entender como pode cristãos acharem que ir aos desfiles das escolas de samba não é algo que aborrece ao Senhor, em Efésios 5;2-5 diz assim:
"Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;
Nem torpezas(descaramentos, falta de vergonha, imoralidades), nem parvoíces(patetices), nem chocarrices(escárnios), que não convêm; mas antes, ações de graças.
Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência."


Então vamos lá, não é tudo isso que tem nas festas e desfiles de carnaval? Você pode não estar fazendo nada disso, mas está ouvindo e vendo, portanto, é participante de tais absurdos.Fora que o "saldo" do carnaval é muita morte, desgraças, acidentes, aids, etc...

E tem mais, vamos tirar logo as máscaras e parar de passar batom na carnalidade, os "retiros" de juventude com direito a fantasia, serpentinas e confetes são pura hipocrisia, vão logo pular carnaval no mundão.

Para quê isso? Não encontro na Bíblia indicação de que Paulo, Pedro,Jõao nem mesmo Jesus promoveu "festinhas ou retiros" para "segurar" os jovens na igreja. Se a palavra de Deus não é suficiente para mantê-los firmes, é porque falta verdadeira conversão.
"...Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis."Gálatas 5-16;17
"...Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências".Romanos 13-14

Vamos acordar.

Que Deus tenha misericórdia de nós, e que os "ficaram cegos" voltem a enxergar.



Márcia Gizella.



Bom Final de Semana!!!




Imagem via: Graphicsgalore

Frase




"If someone prays for patience, do you think God gives them patience? Or does He give them the opportunity to be patient? If they pray for courage, does God give them courage or does He give them the opportunity to be courageous? If someone prayed for their family to be closer, do you think God zaps them with warm fuzzy feelings? Or does He give them opportunities to love each other?"





Morgan Freeman - Evan Almighty

10 de fevereiro de 2010

Você "aceitou" a Cristo porque?(ou para quê?)


Eu sempre faço esta pergunta as pessoas que ficam questionando as adversidades da vida e pondo em Deus a culpa.

É sério, muitas pessoas dizem que foram "provados" como Jó, porém não fazem idéia do que Jó passou. E Jó não sabia que seria restituído da forma que foi, para nós é fácil dizer isso´, pois sabemos o desfecho da história de Jó. Então eu pergunto:


Se perderes todos os teus filhos de uma vez, tuas propriedades, todo teu dinheiro, e tua saúde, ficares doente e como mendigo nas ruas, e depois Deus te falar:"Ficarás assim até Jesus voltar"! Ainda sim darás glórias a Deus? Aceitarás? Ou como uma criança birrenta ficarás questionando o Senhor dia e noite com aquelas musiquinhas de restituição que abusam da Palavra de Deus?


Deus continuará sendo teu Pai? Jesus continuará sendo teu Senhor? Continuarias indo aos cultos com alegria?

Gosto de falar isso aos que dizem sempre: Deus tem um mistério comigo (rs), e se este fosse um "mistério" de Deus contigo?


É difícil não?

Pois é, "servir" a Deus com alegria, não faltar aos cultos, ser "positivo", ficar falando palavras feitas cheias de positivismo pensando em "promessas" de vida boa e prosperidade é muito fácil não é?

Quero ver tanto entusiasmo e alegria com uma única promessa: Salvação e nada mais.

Você dará glórias a Deus todos os dias tendo uma vida conturbada, tribulações, falta de dinheiro, saúde frágil, humilhações? Ao final do dia dirás: "Senhor, obrigada, sei que isso é passageiro, o que são 60 anos de luta perto de uma vida eterna na tua presença cheio de alegria e sem nada disso? Glórias a Ti Meu Deus"...

Devemos amar a Deus de todo o nosso coração, pelo o que Ele é, pela salvação através de Jesus Cristo, independente do que Ele pode nos dar, ou fazer por nós. Eu acredito que o melhor de Deus para mim é Jesus Cristo, o resto, seja o que Deus quiser...

Pensem nisso.
Márcia Gizella.


Fonte: Não abro mão da graça

8 de fevereiro de 2010