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5 de fevereiro de 2010

Um Templo ou Um Teatro?

Os homens parecem nos dizer: “Não há qualquer utilidade em seguirmos o velho método, arrebatando um aqui e outro ali da grande multidão. Queremos um método mais eficaz. Esperar até que as pessoas sejam nascidas de novo e se tornem seguidores de Cristo é um processo demorado. Vamos abolir a separação que existe entre os regenerados e os não-regenerados. Venham à igreja, todos vocês, convertidos ou não-convertidos. Vocês têm bons desejos e boas resoluções: isto é suficiente; não se preocupem com mais nada. É verdade que vocês não crêem no evangelho, mas nós também não cremos nele. Se vocês crêem em alguma coisa, venham. Se vocês não crêem em nada, não se preocupem; a ‘dúvida sincera’ de vocês é muito melhor do que a fé”.Talvez o leitor diga: “Mas ninguém fala desta maneira”. É provável que eles não usem esta linguagem, porem este é o verdadeiro significado do cristianismo de nossos dias. Esta é a tendência de nossa época. Posso justificar a afirmação abrangente que acabei de fazer, utilizando a atitude de certos pastores que estão traindo astuciosamente nosso sagrado evangelho sob o pretexto de adaptá-lo a esta época progressista.O novo método consiste em incorporar o mundo à igreja e, deste modo, incluir grandes áreas em seus limites.


Por meio de apresentações dramatizadas, os pastores fazem com que as casas de oração se assemelhem a teatros; transformam o culto em shows musicais e os sermões, em arengas políticas ou ensaios filosóficos. Na verdade, eles transformam o templo em teatro e os servos de Deus, em atores cujo objetivo é entreter os homens. Não é verdade que o Dia do Senhor está se tornando, cada vez mais, um dia de recreação e de ociosidade; e a Casa do Senhor, um templo pagão cheio de ídolos ou um clube social onde existe mais entusiasmo por divertimento do que o zelo de Deus?Ai de mim! Os limites estão destruídos, e as paredes, arrasadas; e para muitas pessoas não existe igreja nenhuma, exceto aquela que é uma parte do mundo; e nenhum Deus, exceto aquela força desconhecida por meio da qual operam as forças da natureza. Não me demorarei mais falando a respeito desta proposta tão deplorável.

C.H. Spurgeon.


Fonte: Orthodoxia

4 de fevereiro de 2010

Com estilo...



Para as mulheres que colocam a mao na massa mas sem perder a pose!



Fonte: Noquedanblogs

2 de fevereiro de 2010

O que é Avatar??




Mas o Espírito Santo expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios" -
I Tm 4.1

Chamou-me a atenção quando observei uma criança brincando com uma figura luminosa parecida com um ser humano, mas que possuía uma espécie de rabo. Ela disse que era um "avatar". Fui pesquisar e descobri algumas coisas interessantes que, como cristão, devem nos remeter a uma reflexão, principalmente sobre o contato que crianças têm com essa "doutrina" sendo vítimas fáceis de bem elaboradas e intrincadas teias diabólicas.
Primeiro é importante saber o que significa "avatar", que segundo o dicionário Michaelis é:

"No hinduísmo, encarnação (literalmente descida) de uma divindade sob a forma de um homem ou de um animal, sobretudo de Vixenu, segunda pessoa da trindade indiana".


Olha só com o que as crianças estão tendo contato e se maravilhando...
Depois, como se trata de um termo novaerense, pesquisei o significado que eles dão e achei o seguinte:
Segundo Alice Ann Bailey (mentora da Nova Era) a palavra "avatar" significa:

"Descer com a aprovação da fonte superior da qual provém, para benefício do lugar ao qual chega" (Dicionário Sânscrito de Monier Willians).


Segundo ela, os "avatares" mais conhecidos são: Buda no oriente e Jesus no ocidente. Ainda segundo ela, os "avatares" expressam dois incentivos básicos: a) A necessidade de Deus fazer contato com a humanidade e relacionar-se com os homens e b) A necessidade que tem a humanidade de entrar em contato com a divindade e ser ajudada e compreendia por ela.
Amados, é testemunha que não tenho a menor intenção de propagar tal ensino, todavia, se faz necessário trazer esses relatos para que - principalmente os pais - estejam atentos sobre que tipo de "influência" que os filhos estão se expondo.
Para minha surpresa, quando fui pesquisar sobre o filme, descobri que o James Cameron (o diretor) estudou, pesquisou e demorou nada mais e nada menos do que uma década para lançar tal filme (e derivados). Estranho não? Por que demorar 10 anos para lançar um filme, sendo que bem sabemos tratar-se de um negócio bilionário? Logo percebemos que não é tanto pelo dinheiro, mas sim o momento certo de disseminar uma "doutrina".
Agora, após o lançamento do filme e paralelo a ele, são lançados games, brinquedos, revistas, etc...
Sem dúvida, as crianças (mesmo as que não assistem ao filme) ficarão encantadas com o filme e suas engenhocas fascinantes, e assim serão atraídas exatamente como aconteceu com as crianças do Flautista de Hammelin.
A armadilha é sempre a mesma, ou seja, criar instrumentos com os quais as crianças poderão acumular conhecimentos e absorver informações (serem doutrinadas).
A tática é usar símbolos, pois, bem sabemos que a cognição funciona melhor quando expostos a simbologias.
Portanto, assim como me chamou a atenção aquele garotinho inocentemente brincando com seu avatar (ele provavelmente nem assistiu ao filme e muito menos sabe o que significa), espero que o Senhor esteja chamando a atenção de pais e mães, pois, não me canso de escrever que é bíblico dizer:
"Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes." (I Co 15.33).

Por trás de um aparente inocente filme, brinquedo ou game, uma alma está sendo enredada por um inimigo sutil e terrível, cuja forma de ação se resume em roubar, matar e destruir, mesmo que sejam inocentes indefesos.
Em o Nome do Senhor, está dada a informação!


Autor: Vilson Ferro Martins
Fonte: Estudos Gospel

1 de fevereiro de 2010

O genuíno Novo Nascimento!!



Não quero reformar nada! Não quero reformar ninguém! Apenas quero desconstruir minha religião e dar-me a oportunidade de começar novamente. Do zero! Quero aprender a orar porque suspeito que nunca aprendi em todos esses anos de eloquentes orações entonadas no conjunto de súplicas adornadas de lindos verbos. Tenho a ligeira impressão de que todas as vezes em que falei em línguas na roda de oração para fazer notório o meu nível espiritual, não me valeram de edificação alguma. E que minhas devocionais carregadas de desânimo e obrigação para com a minha “consagração” no ministério de louvor não resultaram em nenhuma intimidade com Deus !

Quero desfazer de tudo que sei, ou que penso saber, e de tudo que não sei, e penso não saber, para aprender paulatinamente através de uma busca sincera, paciente, desobrigada, verdadeiramente motivada e autêntica, tudo quanto preciso, quanto quero e quanto me é essencial na jornada da fé.

Quero despojar-me dos manuais religiosos, das doutrinas inquestionáveis, das tradições incoerentes e da estupidez e falácia da religião.

Quero duvidar de tudo e de todos, porque minha alma contorce pela verdade e tem sede de justiça. Quero abrir os meus olhos e enfrentar o ardor da luz cortante da revelação. Quero ficar cego por um tempo em virtude do impacto que a luz da verdade traz. Ficar cego para o enlatado evangélico, cego para o cauterizado cristianismo institucional. Quero ficar cego para as fórmulas instantâneas da fé, da sua comercialização e do abuso espiritual. Quero recobrar a visão aos poucos. Enxergar com sanidade a vida, as pessoas, a família, os amigos, o futuro, o presente e o passado. Quero aprender a enxergar tudo que enxergava errado. Usar minha visão pela primeira vez!

Quero me desviar dos caminhos da “i”greja que não segue o Caminho de Cristo. E andar na contra-mão desse sistema religioso elaborado sobre outro fundamento que não Jesus, a Rocha Viva. Quero tirar a capa que me identifica como “cristão” com o emblema da cruz para vestir-me de amor pelo próximo e por esse amor ser conhecido como discípulo de Cristo. E carregar não o emblema da cruz, antes, tomá-la dia após dia em meus ombros e renunciar à volúpia e morrer para o pecado.

Quero fugir dos grandes eventos de milagres e shows da fé, patrocinados por sórdida ganância e puro estrelismo. E me juntar aos homens de Deus presenteados com o dom da cura que trocam o palco pelo corredor dos hospitais. Que ao invés de pedirem que vão a eles, se disponhem a IR aos que necessitam.
Cansei de viver sob maldição financeira! E, agora, não gasto meu dinheiro patrocinando esse sistema putréfulo de escravizar a fé dos pequeninos. Não quero participar de tal infâmia! Que o pouco que tenho sirva não ao luxo dos templos e de seus donos, mas, aos que realmente necessitam da minha fidelidade financeira resultante da confiança no Jeová Jiré. E não da ameaça pastoral de maldição da pobreza versus prosperidade.

Quero ser livre para pecar! E da mesma maneira não pecar por entender que não me convém. Mas, se o desejo do pecado ronda a minha mente e não peco por causa da pressão de ter que me consagrar no ministério da “i”greja, que pobre que sou. Porque ainda não seria livre do pecado, mesmo não o praticando… Quero aprender a conduzir meu estilo de vida como resposta de gratidão à aceitação e perdão de Cristo, não como regras e proibições eclesiásticas que não tem efeito nenhum contra o pecado.

Estou desconstruindo a minha fé míope e doente para cultivá-la de forma autêntica, sincera, humana e verdadeira. Estou disposto a arriscar minhas crenças pelo conhecimento da verdade eterna, de modo, que mesmo vendo-a como em espelho, possa um dia conhecê-la completa assim como sou conhecido. Se para encontrar o Deus que está estampado no caráter de Cristo, me tornar necessário descrer do Deus pregado, e tornar-me ateu, que assim seja. E que possa, conhecê-Lo de forma pura, única, pessoal e intransferível.

Quero derrubar meus pilares espirituais porque não sei de onde vieram. Estavam lá no discurso e na retórica que pseudonimamente aceitei como sendo Jesus Cristo. Agora, nego a cartilha que reza, nego a teologia pronta que engoli e dou-me a oportunidade de aceitar, de fato, Cristo meu Senhor e Salvador, pura e simplesmente.

Se fosse possível voltar ao ventre de minha mãe e carregar em meus genes a luz que agora vejo, para que ao nascer, soubesse desviar dos caminhos que para o homem parecem bons, poderia começar de novo sem incongruências e inverdades ludibriosas.

Talvez, só agora tenha entendido o que significa “nascer de novo”…


Fonte: Thiago Mendanha

29 de janeiro de 2010

Frase

Um Chamado para Angústia / David Wilkerson Parte 6

LOVE IS...


Imagem via: weheartit

Sinais dos Tempos!!


Rev. Ricardo Barbosa de Souza

O amor vem esfriando na medida em que crescem a iniqüidade, o individualismo, o narcisismo.

Os discípulos de Cristo, um dia, perguntaram a ele quais seriam os sinais que antecederiam a sua vinda. Ele respondeu esta pergunta numa longa pregação, conhecido como “sermão profético”. Entre os sinais apresentados por Jesus, destaca-se o surgimento de falsos Cristos e falsos profetas, que iriam enganar muitas pessoas. O Filho de Deus falou também de guerras entre as nações e de abalos sísmicos. No entanto, há um sinal que me chama a atenção de forma particular: trata-se daquele que fala do esfriamento do amor. Jesus disse: “E por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24.12).

A relação que Jesus apresenta é inversamente proporcional: o crescimento da iniqüidade implica no enfraquecimento do amor. Vejam se não é esse o nosso caso. Na medida em que cresce o pecado em suas mais variadas formas, da corrupção ao crescimento da miséria social, da pornografia a todas as formas de banalização sexual, a violência nas ruas e nos lares, o individualismo autocentrado e narcisista, esfria o amor genuíno e sincero no ser humano. Somos uma geração que vem desaprendendo a amar. Não estou me referindo a uma forma platônica de amor ou aos modelos hollywoodianos que enchem nossa sala de estar todos os dias, mas ao amor conforme Deus o revela nas Escrituras. Amor naquela forma como ele mesmo nos tem amado e celebrado uma aliança com seu povo. Provavelmente não há nenhum texto mais completo sobre o amor do que I Coríntios 13, um texto que precisa ser revisitado por nós diante daquilo que vemos todos os dias.

Naquela epístola, Paulo fala de um amor que é paciente, que não se perde diante da primeira crise ou da primeira desilusão; um sentimento bondoso, não ciumento e humilde. Um amor que não se comporta de forma inconveniente, mas é altruísta, e está sempre procurando atender o interesse dos outros e não o seu próprio. É também um amor que não se ira facilmente, que não guarda rancor, que não se alegra com a injustiça mas que salta de júbilo quando a verdade triunfa. É um amor que sabe que o sofrimento sempre acompanha aquele que ama. Um amor que se sustenta sob fundamentos sólidos e verdadeiros, que não tem a pressa dos egoístas, mas que sabe esperar e possui uma enorme capacidade de suportar adversidades.

Este amor que Paulo nos descreve vem diminuindo e esfriando na medida em que cresce o egoísmo alimentado pelo individualismo da cultura narcisista, onde o que importa sou eu, meus desejos, meus interesses, meu momento, minhas necessidades, minha realização, meus projetos, o que eu penso, quero e preciso. Imagino que quando duas pessoas modernas, com este espírito individualista e narcisista, se encontram e resolvem se amar, envolvem-se num modelo de relacionamento onde, à primeira vista, tudo indica que se trata de um belíssimo e invejável romance. Contudo, diante do primeiro obstáculo, da primeira frustração, de um simples desentendimento, da dor e do sofrimento, ou do cansaço e da vontade de experimentar “novos ares”, abandonam aquele amor que foi grande apenas enquanto durou em troca de um outro que atenda as necessidades de um ego inflado, imaturo e insaciável.

É por causa da iniqüidade deste espírito individualista e narcisista que os pais vão abandonando os seus filhos porque têm coisas mais importantes a fazer, como ganhar dinheiro ou buscar o sucesso, do que cuidar deles e amá-los; alguns tornam-se indiferentes e os abandonam à própria sorte na esperança de que na escola ou na vizinhança encontrarão quem os ame e eduque. Outros há que tentam manipulá-los e controlá-los em virtude da mesma iniqüidade, da mesma falta de tempo e da mesma insegurança. Os mais modernos já preferem não tê-los porque sabem que o amor que possuem não ultrapassa a epiderme – não são capazes de amar nada além do seu próprio ego. Por outro lado, os filhos vêm se rebelando contra seus pais, negando-lhes o respeito e a honra. São também filhos da iniqüidade do nosso tempo, do mesmo individualismo, do mesmo egoísmo.

Os jovens trocaram o amor pelo sexo para descobrirem lá na frente, depois de tantas idas e vindas e muitas “ficadas”, que são bons de cama mas frios e imaturos na arte de construir um amor que supera as fronteiras do egoísmo e que cresce na medida que o tempo passa. Os escândalos de corrupção que mais uma vez abalam o país têm, na sua raiz, o mesmo mal. Todos buscam o que é seu e nunca o que é dos outros. A epidemia que hoje toma conta da nação não é a corrupção – ela é apenas mais uma expressão de uma nação, onde a iniquidade cresceu tanto que fez o amor murchar.

Eu nunca fui um desses crentes interessados em decifrar os códigos para adivinhar quando é que Jesus Cristo volta. Tal aritimética não me interessa. Apenas sei que ele voltará, e isso me basta. No entanto, devo confessar que olhando para o cenário do mundo hoje, tenho orado por uma intervenção divina e espero que ela aconteça logo, seja na forma de um novo avivamento – daqueles que penetram na raiz do coração humano e o transforma e não esta panacéia religiosa que alguns chamam de “derramamento do Espírito” – ou de uma intervenção escatológica, final ou não. Oro por isto porque não é mais possível suportar tanta injustiça, tanta miséria, tanta imoralidade, tanto pecado.

Oro também para que Deus nos preserve fiéis a ele e à sua Palavra, para que aqueles que reconhecem o amor divino e são alimentados e inspirados por ele cresçam cada vez mais amparando o pobre, cuidando do necessitado, lutando pela justiça, permanecendo fiéis aos termos da aliança com Deus e com o próximo. Jesus, naquele sermão profético, afirma que “o amor se esfriará de quase todos”. E é nesta pequena exceção que quero me incluir, a mim e a você, mesmo que sejamos apenas um pequeno remanescente, mas um remanescente que não se curva diante dos Baalins do mundo moderno.


Ricardo Barbosa de Souza é conferencista e pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto, em Brasilia

Fonte: Monergismo

O Verdadeiro Amor Cristão



O amor é a Rainha das graças cristãs. É uma santa disposição nos dada quando nascemos de novo de Deus. É o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. O verdadeiro amor espiritual é caracterizado pela mansidão e ternura, todavia, é vastamente superior às cortesias e bondades da carne.

Devemos ser cuidados para não confundir sentimentalismo humano, alegria carnal, amabilidade e afabilidade humana com o verdadeiro amor espiritual. O amor que Deus ordena, primeiramente para com Ele e então para com os outros, não é o amor humano. Não é um amor indulgente e egoísta, o qual já está em nós por natureza. Se indulgentemente permitirmos que nossas crianças cresçam com pouca ou nenhuma disciplina, Provérbios claramente diz que não as amaremos, a despeito da sentimentalidade humana e da afeição que podemos sentir por elas. O amor não é um paparicar sentimental de um para com o outro, com uma indiferença para com o nosso andar e obediência diante do Senhor. Encobrir as faltas dos outros para nos agradar na estima deles, não é amor espiritual.

A verdadeira natureza do amor cristão é um princípio justo que busca o mais alto bem dos outros. É um desejo poderoso de promover o bem-estar deles. O exercício do amor deve estar em estrita conformidade com a vontade revelada de Deus. Nós devemos amar na verdade. O amor entre os irmãos é bem maior do que uma sociedade agradável onde as visões são as mesmas. É amá-los porque nós vemos a Cristo neles, amando-os por causa de Cristo.

O próprio Senhor Jesus é o nosso exemplo. Ele não foi somente atencioso, gentil, auto-sacrificante e paciente, mas Ele também corrigiu Sua mãe, usou um chicote no Templo, censurou severamente as dúvidas dos discípulos e denunciou os hipócritas. O verdadeiro amor espiritual é, acima de tudo, fiel a Deus e inflexível para com tudo o que é mal. Nós não podemos declarar, 'Paz e Segurança', quando na realidade, há decadência e ruína espiritual.

O verdadeiro amor espiritual é muito difícil de exercitar, pois não é nosso amor natural. Por natureza, nós amamos sentimentalmente e produzimos bons sentimentos. Além disso, muitas vezes o verdadeiro amor espiritual não é recebido em amor, mas é odiado como os fariseus o odiaram. Devemos orar para que Deus nos encha com Seu amor e nos capacite a exercitá-lo, sem dissimulação, para com todos.

Arthur W. Pink



Fonte: Monergismo

23 de janeiro de 2010

A Minha Graça te Basta


“A minha graça te basta” (2Coríntios 12:9)

Se nenhum dos santos de Deus fosse humilhado e sujeito às provações, não conheceríamos tão bem nem metade das consolações da graça divina. Quando encontramos um andarilho que não tem onde reclinar a cabeça, mas que pode dizer: "mesmo assim confiarei", ou quando vemos um pobre necessitado de pão e água que ainda se gloria em Jesus; quando vemos uma viúva enlutada assolada por aflições e ainda tendo fé em Cristo, Oh! Que honra isto reflete no evangelho.

A graça de Deus é exemplificada e engrandecida na pobreza e nas provações dos crentes. Os santos resistem a todo desalento, crendo que todas as coisas cooperam para o seu bem, e que, entre todas as coisas aparentemente ruins afinal florescerá uma verdadeira bênção - que, ou seu Deus operará um rápido livramento, ou, com toda certeza, os sustentará na provação, enquanto assim Lhe aprouver. Esta paciência dos santos prova o poder da graça divina. Há um farol em alto mar: a noite está calma - não posso dizer se sua estrutura é sólida ou não; a tempestade precisa desabar sobre ele, e só assim saberei se continuará em pé.

Assim é com a obra do Espírito Santo: se ela não fosse cercada por águas tempestuosas em muitas ocasiões, não saberíamos que é forte e verdadeira; se os ventos não soprassem sobre ela, não saberíamos o quanto é firme e segura. As obras-primas de Deus são aqueles homens que permanecem firmes, inabaláveis, em meio às dificuldades:

"Calmo em meio ao choro transtornado Confiante na vitória."

Aquele que quer glorificar seu Deus deve ter em conta o enfrentar muitas provações. Nenhum homem pode ser reconhecido diante do Senhor a menos que suas lutas sejam muitas. Se, então, o teu for um caminho atribulado, regozija-te nele, pois mostrarás o teu melhor diante da toda-suficiente graça de Deus. Quanto a Ele falhar contigo, jamais penses nisto - odeia este pensamento. O Deus que foi suficiente até agora, o será até o fim.
.
Charles Haddon Spurgeon


Fonte: Morning and Evening (Devocional vespertina do dia 04 de Março)
Tradução: Mariza Regina Souza
Via: Orthodoxia


Como Você Sabe que É Salvo???!!!!!!

14 de janeiro de 2010

Frase


"O amor não faz girar o mundo. O amor é o que faz que o trajeto valha a pena!" F. P. Jones

Frase


Via: I am blessed

LOVE!

O coração é uma riqueza que não se vende, não se compra, mas se oferece!



STOP!

Angra, Haiti, Natal e Balanço Geral — Deus É Fiel?

Sei bem que alguns vão torcer o nariz quando souberem que normalmente, durante meu almoço, assisto um programa de caráter jornalístico que é exibido no canal da Universal e apresentado pelo (também) deputado estadual Vagner Montes.
Há, obviamente, um caráter popularesco e paternalista na produção, porém há alguns pontos onde não posso deixar de elogiar a idéia: pelo menos temos um político que mostra a cara todo dia e, mesmo dizendo umas abóboras, apresenta intenção de atuar para a melhora das condições gerais aqui no estado.
Faço tais citações porque há uma frase que este apresentador fala todas as vezes que algum inocente é ferido e fica hospitalizado por causa dos cada vez mais comuns episódios de violência selvagem que são apresentados. É uma frase bastante utilizada pela população evangélica em geral e, inclusive, encontrada na forma de adesivos colados em vários automóveis: “Deus é Fiel”!
Essa “máxima” sempre é dita como uma forma de evocar um compromisso que o Senhor Deus teria assumido para com a humanidade, mas… que compromisso é esse? Por que inocentes morrem em tiroteios no Rio de Janeiro e no mundo? Por que há vítimas nos deslizamentos de encostas como os de Angra dos Reis e Ilha Grande? O que dizer dos centenas de milhares de habitantes apanhados pelos terremotos no Haiti?
Deixou o Senhor Deus de ser fiel? Ou há algum grave engano na interpretação dessa frase?
Tenho combatido com veemência um conceito totalmente errôneo que vem sendo, a algumas décadas, construído sobre o caráter do Senhor Deus: podemos dizer, simplificando, que O transformaram conceitualmente em um misto de papai noel, super-homem e gênio da lâmpada mágica.
Para tal foram extraídos diversos textos bíblicos de seu contexto original, na intenção de “oficializar” supostas promessas e ordens que o Senhor Deus teria deixado de forma irrestrita a toda a humanidade. Recentemente explanei sobre a falácia do “será salvo tu e tua casa” e quem se dispuser a ler o material que publico eventualmente na internet poderá descobrir a desconstrução de muitos outros desses conceitos errados que, no final das contas, levam os mais bem intencionados ao encontro direto da idolatria, do misticismo e da heresia… ou seja, direto para o inferno!
A questão que desejo expor é que nesses momentos de grande comoção mundial, sempre se fala muito em oração e apoio… mas poucos são capazes de encarar que tais eventos são também um grandes motivos para exclamarmos que “Deus é Fiel”!!!
Não quero dizer com isso que não devamos orar ou praticar atos humanitários: é claro que, conforme proposto em cada coração, devemos contribuir para a recuperação dos sobreviventes, orar pelo restabelecimento dos acidentados e que o Espírito Santo possa consolar aqueles que sofreram perdas… e aí começam os problemas!
Como poderá ser consolada pelo Espírito uma pessoa que nega a existência de Deus ou, pior ainda, mesmo sabendo da existência d’Ele prefere servir conscientemente aos demônios (chamados de “santos”…) e até mesmo diretamente ao próprio satanás? O que dizer a alguém cujo ente querido, a despeito das orações recebidas, veio inexoravelmente ao óbito?
Diremos que o Senhor Deus falhou? Cogitaremos a possibilidade de que não teve poder suficiente? Culparemos as vítimas por sua própria desgraça afirmando que não tiveram fé suficiente?
De forma alguma!
Vivemos um novo e singular momento da história da humanidade em que testemunhamos o cumprimento das profecias que caracterizam o tempo do fim. Isto obriga qualquer cristão verdadeiro a priorizar a revelação da verdade bíblica acima do valor das boas ações, pois de que vale um sobreviver iludido neste mundo com uma passagem garantida para o inferno?
haiti-palace[1]
Por exemplo: diante da catástrofe haitiana e dos tremores de terra que ocorreram no nordeste brasileiro, que os geólogos fizeram questão de afirmar que não têm associação entre si, apresento uma passagem bíblica que pode chocar alguns:
“E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores.” (Mateus 24:3-8)
Isto pode ser chocante para os que esperam o arrebatamento antes das coisas piorarem, mas já estamos testemunhando o princípio das dores e fugir disto só vai enfraquecer a fé de muitos que esqueceram o sacrifício dos cristãos primitivos originais aos leões e estão esperando ser livres de toda e qualquer dor e sofrimento só porque ficam profetizando mentiras, fazendo dancinhas e pregando auto-ajuda. Fico irado por constatar que um famoso pregador internacional, Pat Robertson, foi capaz de atribuir este evento a uma suposta maldição por causa de um pacto demoníaco! Não consigo acreditar que um ser como esse possa se classificar como um ministro de Deus…

Um ser como este é cego para a graça, incapaz de reconhecer que a maior benção dada pelo Senhor Deus não é esta vida, mas a que está por vir?
Amados, tais desastres vão ocorrer em cada vez maior número e intensidade e, sem sombra de dúvidas, muitos cristãos irão perecer juntamente com os ímpios em consequência disto. É claro que existem testemunhos de livramentos, mas isto também ocorre a ímpios…
“Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade.” (Eclesiastes 8:14)
“Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” (Mateus 5:44-45)
O Senhor Deus criou este mundo e tudo o que nele há: todo metal, toda pedra, toda árvore… pode ser Ele o culpado pela aplicação dada às coisas pela mente humana? Se o homem e seu desejo de dominar sobre seus semelhantes foi capaz de transformar o metal em lanças e espadas… a culpa é do Senhor Deus? Se a engenharia humana se afirma capaz de levantar construções em locais belos para satisfazer suas vontades… a culpa é do Senhor Deus?

CNT_EXT_247748[1] Se hoje temos as famosas “balas perdidas”, enchentes, deslizamentos… tudo isso é consequência pura e direta da ação e corrupção humana. Assim como o sol e a chuva, tudo isto pode atingir tanto justos como pecadores e, dentre tantas outras aflições, podem ter a certeza de que tais ocorrências, a despeito dos esforços dos homens de boa vontade, irão apenas se multiplicar… porque está profetizado:
“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” (Mateus 24:21-22)
É inexplicável cientificamente, mas todos percebem a aceleração do tempo e não adianta juntar milhões de pessoas e profetizar contra os terremotos, ungir a cidade contra a violência, fazer passeatas pela paz… tudo isso irá culminar, INEXORAVELMENTE, no cumprimento de outra profecia:
“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.” (1 Tessalonicenses 5:2-3)
Não posso mentir por querer agradar ou alentar qualquer um que seja e tenho em minha própria história a experiência de ter perdido um irmão em consequência de latrocínio: o mais importante não é prometer benefícios e livramentos (prováveis sem dúvida, mas de forma alguma garantidos) para esta vida, mas sim pregar a Verdade acima de todas as coisas! Ensinar que as aflições e o padecimento da carne são inevitáveis, porém a morte nunca tocará aquele que crê na Verdade do Senhor Deus.
“E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:14-16)
A Bíblia revela que, no futuro, haverá um breve tempo onde aqueles que optarem por preservar suas vidas estarão imediatamente condenados a beber, sem mistura, o vinho da ira de Deus… enquanto os que, por não negar ao Senhor Jesus Cristo, enfrentarão o extermínio imediato (provavelmente por decapitação), mas estarão garantindo a salvação e a vida eterna. É um dos episódios mais paradoxais de toda a Bíblia, mas Isso é assunto para outra postagem…
Então, para concluir, gostaria de pedir a todos aqueles que, diante de uma situação adversa, invocam a frase “Deus é Fiel” na intenção de invocar bênçãos e cura, saibam que estão invocando uma fidelidade não prometida na Bíblia e, por isso, provavelmente enganosa.
Pergunto novamente a estes: o que dirão se o pior ocorrer? Que Deus não foi fiel? Que Deus não tem poder? Que a pessoa não teve fé?
Esse, apesar de bem intencionado, não é o caminho da fé verdadeira.
Saibamos orar esperando o cumprimento da vontade do Senhor e a ação de sua multiforme graça em cada situação específica, aprendendo a em tudo dar graças… mesmo que não consigamos compreender o que, diante de nossos olhos humanos, pode parecer uma desgraça.
Antes de tudo, O Senhor Deus É fiel à Sua própria Palavra e de forma alguma deixará de cumprí-la nos mínimos detalhes. Ao ver episódios como o ocorrido no Haiti, ao ver as virtudes dos céus sendo abaladas e afetando a natureza, ao ver o cumprimento das profecias ligadas ao cada vez mais próximo retorno do Senhor Jesus Cristo a esta terra… você é capaz de exultar e exclamar “Deus é Fiel”?
“E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.” (Lucas 21:25-28)
O Senhor Deus nos dê a sabedoria e a serenidade para permanecer fiéis mesmo diante da dor e do desespero, atuando com bondade e humanidade sempre que possível e divulgando a Verdade que salva para a vida eterna até mesmo através de nosso próprio sacrifício.
DEUS É FIEL!!!
Teóphilo