“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13 : 35)
Quando se discute com algumas pessoas sobre usos e costumes algumas costumam apelar para o argumento de que se a pessoa não os cumprir não terá diferença visual dos não-crentes e por isso não será reconhecida como crente.
Para Jesus, porém, o que importava não era o que a pessoa parecia ser e sim o que ela era de verdade.
O que importa é o fruto e não as folhas.
“Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.” (João 15 : 8 )
O que importa é o amor.
Ele é o fruto que deve haver em nós.
Não o amor conforme a visão mundana (natural) mas o amor conforme o Evangelho.
O amor segundo o Evangelho e suas subdivisões podem ser conhecidos em passagens como essa:
O amor é sofredor, benigno; não é invejoso; não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (I Coríntios 13 :4-8)
Entender isso nos faz ver que o amor é suficiente pois engloba tudo o que precisaria ser englobado.
Não há como alguém dizer, por exemplo, que crer no amor como forma de reconhecer um discípulo abriria brecha para alguém alegar que já tem amor e por isso pode agir de maneira indecente.
Quem tem o amor segundo o Evangelho já tem a consciência de que não se deve agir de forma indecente.
Quem tem o amor segundo o Evangelho não precisa de regras para tudo, pois “Contra estas coisas [as subdivisões do amor] não há lei.” (Gálatas 5 : 23)
Fonte: Blog do Roberto Soares
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