Os dois mandamentos nos versos 5a e 5b têm uma importante conexão. Ambas as ordens são positivas: “seja a vossa vida livre do amor ao dinheiro” e “contentai-vos com as coisas que tendes.” Podemos ver que o “amor ao dinheiro” faz paralelo com “o que você tem.” Portanto, as ordens de liberdade e contentamento são, de certa forma, relacionadas às suas posses.
Isso seria o suficiente para nós. Mas o autor vai adiante. Ele nos dá uma base para esta liberdade e contentamento.
Seja a vossa vida livre do amor ao dinheiro e contentai-vos com o que tendes, pois ele tem dito: “De maneira nenhuma te deixarei, nunca jamais te abandonarei.”
A ordem para que sejamos livres e contentes está baseada [G] na promessa de que Deus está sempre conosco. Neste ponto, vamos mais fundo neste texto para uma reflexão teológica.
A base de nossa libertação do amor ao dinheiro e nosso contentamento com o que temos é que Deus está sempre conosco (declarado negativamente na promessa “de maneira nenhuma te deixarei”).
Então como a presença de Deus está relacionada ao dinheiro ou às posses? Nós podemos ser livres de querer mais e ser felizes com o que temos porque temos Deus.
A libertação do amor ao dinheiro e o contentamento com o que temos têm sua base na realidade de que podemos sempre dizer que “temos patrimônio superior e durável” (Hebreus 10:34). O SENHOR é a nossa porção. Por causa da morte e da ressurreição de Jesus por nós e a obra despertadora do Espírito, Deus se tornou nosso tesouro. E ele que é o mais desejável nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará.
Fonte: Voltemos ao Evangelho
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